quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sun ODF Plugin para Microsoft Office

O "Sun ODF Plugin for Microsoft Office" é um complemento para o Microsoft Office, nas versões 2000, XP, 2003 e 2007, que permite abrir e gravar arquivos no formato OpenDocument diretamente dos aplicativos da suíte MS Office.

O formato OpenDocument, forma abreviada de "OASIS OpenDocument Format for Office Applications", é um formato de arquivo usado para armazenamento e troca de documentos de escritório, como textos, planilhas, bases de dados, desenhos e apresentações.

Enquanto as especificações foram originalmente desenvolvidas pela Sun Microsystems, o padrão foi desenvolvido por um comitê do consórcio OASIS (Organização para o Avanço de Padrões em Informação Estruturada, Organization for the Advancement of Structured Information Standards), baseado no formato XML originalmente criado e implementado pela suíte de escritório OpenOffice.org.

O ODF é um formato aberto e público e foi aprovado como um padrão internacional ISO/IEC em 8 de Maio de 2006 (ISO/IEC 26300:2006). O ODF é o primeiro formato de documentos editáveis de escritório a ser aprovado por uma instituição de normalização independente.

Infelizmente a Sun (Oracle) deixou de disponibilizá-lo gratuitamente neste mês, tornando-o agora um produto pago. Entretanto ainda é possível encontrar a versão gratuita em alguns sites para efetuar o download. O Superdownloads é um dos lugares em que encontrei (http://www.superdownloads.com.br/download/143/sun-odf-plugin-microsoft-office/). Parece que a versão 3.2 é a última gratuita.

Pesquisando no Google encontrei uma página na Sun que possui o plugin para download (http://cds.sun.com/is-bin/INTERSHOP.enfinity/WFS/CDS-CDS_SMI-Site/en_US/-/USD/VerifyItem-Start/odp-3.2-bin-windows-en-US.exe?BundledLineItemUUID=KaVIBe.ofEcAAAEorOFfDRCa&OrderID=GXxIBe.oK2cAAAEom.FfDRCa&ProductID=qs9IBe.phzMAAAEmzaVtTbMY&FileName=/odp-3.2-bin-windows-en-US.exe%22), trata-se do mesmo arquivo disponibilizado no Superdownloads. Mas talvez não dure muito esta página.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Serviço de Área de Trabalho Remota do Windows

O Serviço de Área de Trabalho Remota (Remote Desktop Services, RDS) do Windows torna possível administrar um servidor remotamente, executando uma aplicação ou uma área de trabalho completa do servidor a partir de um computador cliente, através da rede. Uma vez conectado, o RDS permite controlar com o mouse e teclado o computador remoto, enquanto é mostrado no computador local a tela do ambiente operacional remoto.

Quando uma conexão é estabelecida entre um cliente e um servidor com o Serviço de Área de Trabalho Remota, apenas comandos de mouse e teclado e a tela do ambiente são enviados pela rede. O protocolo utilizado para a comunicação entre um cliente e um servidor com o Serviço de Área de Trabalho Remota é o RDP (Remote Desktop Protocol), comunicando por padrão através da porta TCP 3389.

Este serviço de terminal remoto pode ser executado em dois modos, porém é o Modo de Administração Remota que não requer um licenciamento extra. Neste modo, os administradores poderão gerenciar o servidor a partir de qualquer local. Assim, para que a conexão seja efetuada, a conta de usuário utilizada deverá ser membro do grupo dos Administradores.

No Windows XP e superiores apenas as versões Professional ou superiores possuem o serviço. As versões Home não trazem o RDS. Sua configuração é bastante simples. Vou mostrar simplificadamente os passos para o Windows XP e Windows 7.

No Windows XP basta ir em "Iniciar -> Painel de controle -> Desempenho e manutenção -> Sistema" (ou clique com o botão direito em Meu computador e vá em Propriedades) e na guia "Remoto" marque "Permitir que usuários se conectem remotamente a este computador". Clique no botão "Selecionar usuários remotos", depois em "Adicionar", escreva o nome de algum usuário cadastrado no XP e OK para encerrar, pronto. O usuário selecionado deverá possuir uma senha no sistema, senão não será aceito.

No Windows 7, acesse "Painel de Controle -> Sistema e segurança -> Sistema" (ou clique com o botão direito em Meu computador e vá em Propriedades). Clique, no canto superior esquerdo da tela, em "Configurações remotas" e em "Assistência Remota" clique em "Permitir conexões de Assistência Remota para este computador". Abaixo, em "Área de trabalho remota" escolha, "Permitir conexões de computadores que estejam executando qualquer versão da Área de trabalho remota". Clique no botão "Selecionar usuário" para definir quais usuários do computador e pronto.

Os computadores clientes não necessitam de configuração especial, basta ter o aplicativo cliente para o serviço de terminal. O Windows XP e o Windows 7 já possuem. Vá em "Iniciar -> Todos os Programas -> Acessórios" e clique em "Conexão de Área de Trabalho Remota". Na janela que abrir digite o endereço do computador servidor. Se desejar, clicando no botão "Opções" é possível personalizar a conexão.

No Linux existe o cliente "rdesktop" para o Serviço de Área de Trabalho Remota do Windows, que suporta todas as versões de servidores, incluindo Windows NT Server 4.0, Windows 2000 Server, Windows Server 2003, Windows Server 2008, Windows XP, Windows Vista e Windows 7. Sua linha de comando é como este exemplo: rdesktop -5 -a 16 -g 1024x768 192.168.1.101

Certifique-se de que a máquina que será acessada não tenha um firewall bloqueando o RDS. O Windows 7 costuma reconfigurar o firewall automaticamente na ativação do serviço, já no Windows XP pode ser necessário fazer tal ajuste.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Km/h e m/s, como se faz a conversão mesmo?

Para quem já saiu da escola faz tempo e o conteúdo aprendido naquela época é agora apenas uma vaga lembrança, o que é uma pena, provavelmente deve-se lembrar do cálculo de conversão da velocidade escalar média que usava um tal de 3,6, que multiplicava aqui, dividia ali etc. Quem é esse 3,6?

Na cinemática, a velocidade escalar média é o quociente da divisão da distância percorrida pelo tempo gasto. Por exemplo, se alguém durante uma viagem percorreu a distância de 500 km em 10 horas, podemos dizer que a velocidade média do movimento foi 50 km/h. A definição de forma análoga é Vm = Δs/Δt. No Sistema Internacional a unidade de medida padronizada para a velocidade é em metro por segundo.

Mas é comum, devido ao uso diário, expressarmos a velocidade em km/h. Assim, podemos relacionar essa unidade com a unidade de velocidade do Sistema Internacional, como se segue:

1 km / 1 h = 1000 m / 3600 s » 1 km / 1 h = 1 m / 3,6 s

Então:

1 km/h = 1/3,6 m/s » 3,6 km/h = 1 m/s

Tornando mais claro:

1 m/s = 3,6 km/h

Desta forma, para fazer a conversão de m/s para km/h, multiplica-se o valor por 3,6. Na conversão de km/h para m/s, divide-se o valor por 3,6. Por exemplo, um corredor de 100 metros rasos completa esta distância em aproximadamente 9 segundos, sua velocidade então é 11,1 m/s. Em quilômetros por hora sua velocidade é 11,1 x 3,6, que é 39,96 km/h.

O que são os 3,6? São os 3600 segundos que compõem uma hora, 60 minutos vezes 60 segundos.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Problema de Lógica: Livros nas estantes

Atenção, resposta logo após o problema!

Em uma sala de uma biblioteca há 10 estantes. Em cada estante há 10 livros. Em 9 destas estantes cada livro pesa 1 quilo. Mas em uma estante os livros são mais pesados, nesta cada livro pesa 1,1 kg (1 quilo e 100 gramas).

Dispondo de uma balança digital, altamente precisa, deve-se com apenas uma pesagem, pegando da forma correta livros das estantes, determinar qual a estante que possui os livros mais pesados.






RESPOSTA






Na balança coloque 1 livro da primeira estante, 2 da segunda, 3 da terceira, 4 da quarta, 5 da quinta, 6 da sexta, 7 da sétima, 8 da oitava, 9 da nona e 10 da décima. No total haverá 55 livros na balança.

Se os livros da primeira estante pesarem 1,1 kg, a balança marcará 55,1 kg. Se os livros da quinta estante pesarem 1,1 kg, a balança marcará 55,5 kg. Se os livros da décima estante pesarem 1,1 kg, a balança marcará 56,0 kg. Portanto o grama registrado na balança indicará qual estante possui os livros mais pesados.

domingo, 18 de abril de 2010

Configuração Zero Sem Fio

O "Wireless Zero Configuration", também conhecido como "Configuração Automática de Wireless", é um gerenciador de conexão sem fio incluído no Windows XP e superiores como um serviço que seleciona dinamicamente uma rede sem fio para conectar-se de acordo com as preferências do usuário e outras configurações do ambiente. Este gerenciador pode ser usado em lugar ou na ausência do utilitário disponibilizado pelo fabricante do dispositivo de rede sem fio.

Em algumas situações a conexão de uma determinada rede sem fio pode apresentar problemas e neste caso é necessário usar ou o Wireless Zero Configuration ou o utilitário do dispositivo de rede, para que a rede sem fio funcione. O procedimento será habilitar o serviço Wireless Zero Configuration e desativar o utilitário do dispositivo de rede sem fio, ou desabilitar o serviço Wireless Zero Configuration e ativar o utilitário do dispositivo de rede sem fio.

Para habilitar ou desabilitar o serviço Wireless Zero Configuration, no Windows XP, vá em botão Iniciar e clique em Painel de Controle. Na janela do Painel de Controle clique na categoria "Desempenho e manutenção" e depois em "Ferramentas administrativas". Se o seu Painel de Controle está no modo de exibição clássico, então dê um duplo-clique em "Ferramentas administrativas". Na janela "Ferramentas administrativas" dê um duplo-clique em "Serviços". Todos os passos até aqui podem ser simplificados indo pelo botão Iniciar/Executar e abrir "services.msc". Na janela "Serviços" procure por "Configuração zero sem fio" e clique com o botão direito e vá em "Propriedades", ou dê um duplo-clique. Na janela de propriedades da configuração zero sem fio você pode escolher o tipo de inicialização, se será automático, manual ou desativado, e pode alterar o estado do serviço, deixando-o iniciado, parado, pausado etc. Clique no botão OK para confirmar e sair.

O serviço Wireless Zero Configuration também pode ser iniciado ou parado pelo prompt de comando. Para iniciar execute o comando "net start wzcsvc" e para parar execute o comando "net stop wzcsvc". A interface cliente do programa Wireless Zero Configuration só pode ser utilizada se o serviço Wireless Zero Configuration estiver iniciado.

O Wireless Zero Configuration foi primeiramente introduzido com o Windows XP. No Windows Vista, Windows 7 e Windows Server 2008, o serviço que proporciona a funcionalidade equivalente é chamado "Configuração Automática de WLAN" (wlansvc). Este serviço é baseado na arquitetura nativa de Wi-Fi (Native Wifi API) introduzida no Windows Vista.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Teclado musical para PC speaker

Até o início dos anos 90, os micro-computadores compatíveis com o IBM PC utilizavam o PC speaker para reproduzir músicas polifônicas ou efeitos sonoros. Com a criação das placas de som, capazes de reproduzirem sons complexos independentemente da CPU, o PC speaker ficou com seu uso basicamente no processo de inicialização da máquina ou em terminais em modo texto, para comunicação de códigos de erro, avisos etc.

O PC speaker cria ondas sonoras usando o Intel 8253/8254, um chip Temporizador de Intervalo Programável (Programmable Interval Timer, PIT). O PIT é o mais antigo temporizador usado nos IBM PC compatíveis. É usado para execução de funções de contagem e cronometragem através de um oscilador de cristal de 1,193182 MHz e contém três contadores: o contador 0 é usado pelo sistema operacional para o tempo do sistema; o contador 1 foi usado historicamente para a RAM; e o contador 2 é usado pelo PC speaker. Nos PCs x86 modernos o PIT não está mais incluído em um chip separado, sua funcionalidade está incluída no chipset "southbridge" da placa mãe.

O programa abaixo explora um recurso disponível nos terminais que é a reprodução de "beep" pelo PC speaker. A função ioctl(), da linguagem C, fornece uma interface para a manipulação do terminal e o argumento "KIOCSOUND" desta função gera um som no PC speaker.

O código fonte apresentado a seguir é uma versão bem simplificada e foi baseado no programa Beep (http://www.johnath.com/beep/). Contém apenas o necessário para a reprodução dos sons e com uma interface básica para o usuário. Está adequado para ser compilado no ambiente Linux. Por razões de segurança do sistema, provavelmente somente o root tem permissão de acesso ao dispositivo "/dev/sonsole", sendo assim, um usuário comum não conseguirá reproduzir som, a não ser que faça algumas alterações no ambiente. Segue o código:

/*
  Teclado musical para o speaker interno, em ambiente Linux.
  Compilar com o camando: gcc teclado-musical.c -o teclado-musical
*/

#include <fcntl.h>       /* O_WRONLY */
#include <stdio.h>       /* fprintf, stderr, printf */
#include <stdlib.h>      /* exit */
#include <unistd.h>      /* STDIN_FILENO */
#include <linux/kd.h>    /* KIOCSOUND */
#include <termios.h>     /* ICANON, ECHO, TCSANOW */

#define CLOCK_TICK_RATE 1193182  /* Frequência do oscilador do chip i8254
da placa mãe, em Hz */
#define DURACAO_PADRAO  200  /* Em milisegundos */

#define DO  262  /* Frequências das notas */
#define RE  294
#define MI  330
#define FA  349
#define SOL 392
#define LA  440
#define SI  494

#define ESC 27  /* Valor decimal ASCII da tecla de saída do programa */

char meugetch() {  /* Função que substitui o getchar() para não emitir echo
na tela e ser necessário o <enter> */
  
  struct termios tant, tnovo; /* Cria as variáveis com a estrutura termios */
  
  char ch;
  
  tcgetattr( STDIN_FILENO, &tant );  /* Backup dos atributos do terminal
  atual */
  tnovo = tant;  /* Cópia dos atributos atuais para um novo terminal */
  tnovo.c_lflag &= ~( ICANON | ECHO );  /* Desativa caracteres especiais
  e o echo no modo local */
  tcsetattr( STDIN_FILENO, TCSANOW, &tnovo );  /* Usa imediatamente os
  novos atributos */
  ch = getchar();  /* Lê um caractere do teclado */
  tcsetattr( STDIN_FILENO, TCSANOW, &tant );  /* Usa de volta os
  atributos anteriores */
  
  return ch;
}

void toca_nota(int freq, int duracao) {  /* Reproduz o som no console */

  int console_fd;  /* Se a variável receber -1 significa que o arquivo não
  pode ser aberto */

  if((console_fd = open("/dev/console", O_WRONLY)) == -1) {  /* Abre o
    console para somente escrita e checa se não houve erro */
    fprintf(stderr, "Impossivel abrir /dev/console para escrita.\n");
    /* Imprime na saída de erro */
    perror("open");  /* Imprime a mensagem de erro na saída de erro
    padrão */
    exit(1);  /* Saída com erro */
  }

  if(ioctl(console_fd, KIOCSOUND, (int)(CLOCK_TICK_RATE/freq)) < 0) {
    /* Gera o som no console */
    perror("ioctl");  /* Imprime a mensagem de erro na saída de erro
    padrão */
  }
  
  usleep(1000*duracao);  /* Tempo de espera para a duração do som */
  ioctl(console_fd, KIOCSOUND, 0);  /* Encerra o som */
  close(console_fd);  /* Fecha o uso da escrita no console */

}

int main() {
  
  char tecla;

  printf("Digite teclas zxcvbnm para notas\nou ESC para sair\n");
  do{
    tecla = meugetch();
    switch(tecla){
      case 'z':
         toca_nota(DO,DURACAO_PADRAO);
         break;
      case 'x':
         toca_nota(RE,DURACAO_PADRAO);
         break;
      case 'c':
         toca_nota(MI,DURACAO_PADRAO);
         break;
      case 'v':
         toca_nota(FA,DURACAO_PADRAO);
         break;
      case 'b':
         toca_nota(SOL,DURACAO_PADRAO);
         break;
      case 'n':
         toca_nota(LA,DURACAO_PADRAO);
         break;
      case 'm':
         toca_nota(SI,DURACAO_PADRAO);
         break;
    }
  }while(tecla != ESC);
  
  return 0;
}

A função meugetch() não é necessária para a reprodução de som pelo PC speaker, o que ela faz é tratar a entrada pelo teclado para que não seja necessário pressionar a tecla Enter em cada nota. Caso prefira, com a biblioteca ncurses também é possível aprimorar esta entrada pelo teclado.

sábado, 10 de abril de 2010

Conhecendo as Estruturas de Repetição

Na Ciência da Computação, uma estrutura de repetição é uma estrutura presente nas linguagens de programação, que possibilita repetir a execução de um bloco de comandos em um certo número de vezes, dependendo de uma condição verdadeira ou falsa. Também é conhecida como estrutura de laço.

Os componentes de uma estrutura de repetição são o comando de iteração, a condição de parada (expressão lógica ou expressão de controle) e o bloco de comandos, que geralmente possui delimitadores. Em algumas estruturas a condição é verificada antes do bloco de comandos. Neste caso pode ocorrer nenhuma execução do bloco. Em outras estruturas a condição é verificada após a primeira execução do bloco de comandos. Nesta o bloco é executado pelo menos uma vez.

Caso a condição de parada nunca aconteça, a repetição torna-se infinita, o que é um erro de programação. Em algumas linguagens de programação existem ainda palavras reservadas para sair da estrutura de repetição de dentro do bloco de comandos ("break" em C e "Exit Do" em Visual Basic, por exemplo) e para terminar a iteração atual do bloco de comandos e forçar uma nova verificação da condição ("continue" em C, por exemplo).

O comando "enquanto-faça"

Neste comando a verificação da condição é no início da estrutura, ou seja, antes de entrar no bloco de comandos a expressão lógica é verificada e caso o resultado for verdadeiro, os comandos que estão no bloco são executados. Após a execução dos comandos, a expressão lógica é novamente verificada. Caso o resultado da expressão lógica for falso, o algoritmo sai da estrutura de repetição e segue para a próxima linha.

Geralmente o comando que altera o valor utilizado na condição está inserido dentro do bloco de comandos ou depende de alguma variável externa que será fornecida em tempo de execução. O comando "enquanto-faça" é usado principalmente quando não se sabe com antecedência a quantidade de repetições que precisam ser realizadas.

Sua sintaxe básica em linguagem de algoritmo é:

enquanto <condição> faça
    <bloco de comandos>
fim enquanto

Exemplos em algumas linguagens de programação:

a) C

while(x<=10) {
    <comandos>;
}

b) Pascal

while x<=10 do
begin
    <comandos>;
end;

c) Visual Basic

Do While x<=10
    <comandos>
Loop

O comando "até-faça"

Neste comando a verificação da condição também é no início, ou seja, antes de entrar no bloco de comandos. Entretanto, os comandos que estão no bloco são executados caso o resultado da condição for falso. Após a execução dos comandos, a expressão lógica é novamente verificada. Caso o resultado da expressão lógica for verdadeiro, o algoritmo sai da estrutura de repetição e segue para a próxima linha.

E igualmente ao comando "enquanto-faça", o comando que altera o valor utilizado na condição está inserido dentro do bloco de comandos ou depende de alguma variável externa. O comando "até-faça" também é usado quando não se sabe com antecedência a quantidade de repetições que precisam ser realizadas.

Sua sintaxe básica em linguagem de algoritmo é:

até <condição> faça
    <bloco de comandos>
fim até

Exemplos em algumas linguagens de programação:

a) Visual Basic

Do Until i>10
    <comandos>
Loop

O comando "faça-enquanto"

Neste comando a verificação da condição é no final da estrutura, ou seja, a estrutura "faça-enquanto" difere da estrutura "enquanto-faça" somente por executar o bloco de comandos antes de verificar se a condição é verdadeira. Assim, utilizando o "faça-enquanto" o bloco de comandos é sempre executado pelo menos uma vez, mesmo que a condição seja falsa.

Se a condição for verdadeira o bloco é executado, também o comando de alteração do valor para a condição deve estar dentro do bloco de comandos ou vindo de uma variável externa, e também é usado quando não se sabe com antecedência a quantidade de repetições que precisam ser realizadas.

Sua sintaxe básica em linguagem de algoritmo é:

faça
    <bloco de comandos>
enquanto <condição>

Exemplos em algumas linguagens de programação:

a) C

do {
    <comandos>;
} while(x<=10);

b) Visual Basic

Do
    <comandos>
Loop While i<=10

O comando "faça-até"

Neste comando a verificação da condição é no final da estrutura, ou seja, a estrutura "faça-até" difere da estrutura "até-faça" somente por executar o bloco de comandos antes de verificar se a condição é falsa. Assim, utilizando o "faça-até" o bloco de comandos é sempre executado pelo menos uma vez, mesmo que a condição seja verdadeira.

Se a condição for falsa o bloco é executado, também o comando de alteração do valor para a condição deve estar dentro do bloco de comandos ou vindo de uma variável externa, e também é usado quando não se sabe com antecedência a quantidade de repetições que precisam ser realizadas.

Sua sintaxe básica em linguagem de algoritmo é:

faça
    <bloco de comandos>
até <condição>

Exemplos em algumas linguagens de programação:

a) Pascal

repeat
    <comandos>;
until i>10;

b) Visual Basic

Do
    <comandos>
Loop Until i>10

O comando "para-faça"

A estrutura "para-faça" é composta de um mecanismo de controle que estabelece de antemão quantas vezes a iteração será executada. A estrutura para ser utilizada precisa das informações referentes aos valores de início, fim e incremento do passo. Nesta estrutura, uma determinada variável assumirá valores pertencentes ao intervalo identificado pelos valores de início e fim, respeitando o incremento informado, cujo comando é realizado dentro da própria expressão de controle.

Neste comando a verificação da condição é no início da estrutura e a execução do bloco de comandos é repetida em um número pré-determinado, teoricamente fixo. Quando o valor do fim for alcançado, o algoritmo sai da estrutura de repetição e segue para a próxima linha.

Sua sintaxe básica em linguagem de algoritmo é:

para variável de início até fim passo incremento faça
    <bloco de comandos>
fim parada

Exemplos em algumas linguagens de programação:

a) C

for(i=1; i<=10; i++) {
    <comandos>;
}

b) Pascal

for i:=1 to 10 do
begin
   <comandos>;
end;

c) Visual Basic

For i=1 To 10 Step 1
   <comandos>
Next

Os comandos de iteração não estão todos presentes em todas as linguagens, como percebido pelos exemplos apresentados neste artigo. Um comando ausente em determinada linguagem entretanto pode ser substituído por outro existente, com algumas adaptações na lógica do algoritmo. Este artigo limitou-se em apenas apresentar exemplos nas linguagens C, Pascal e Visual Basic.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Como alterar o local padrão da pasta Meus documentos

Este artigo descreve como alterar o local padrão da pasta Meus documentos no Microsoft Windows XP.

A pasta Meus documentos é sua própria pasta particular na qual podem ser armazenados documentos, gráficos e outros arquivos particulares. Quando existe mais de uma pessoa usando o computador, o Windows cria uma pasta Meus documentos para cada usuário no computador.

Por padrão, o destino ou local real da pasta Meus documentos é C:\Documents and Settings\nome_do_usuário\Meus documentos, no qual C é a unidade na qual o Windows está instalado e nome_do_usuário é o usuário conectado atualmente. É possível alterar o destino se desejar que Meus documentos aponte para um local de pasta diferente.


Alterar o local padrão da pasta Meus documentos

Para alterar o local padrão da pasta Meus documentos, execute as seguintes etapas:

1. Clique em Iniciar e aponte para Meus documentos.
2. Clique com o botão direito do mouse em Meus documentos e clique em Propriedades.
3. Clique na guia Destino.
4. Na caixa Destino, execute uma das seguintes ações:

* Digite o caminho para o local da pasta que deseja e clique em OK. Por exemplo, D:\Minhas coisas. Se a pasta não existir, a caixa de diálogo Criar mensagem será exibida. Clique em Sim para criar a pasta e clique em OK.

ou

* Clique em Mover, clique na pasta na qual deseja armazenar seus documentos e em OK duas vezes. Se você precisar criar uma nova pasta, clique em Criar nova pasta. Digite um nome para a pasta e clique em OK duas vezes.

5. Na caixa Mover documentos, clique em Sim para mover os documentos para o novo local ou clique em Não para deixá-los no local original.


Restaurar a pasta Meus documentos para seu local padrão

Para restaurar a pasta Meus documentos para seu local padrão, execute as seguintes etapas:

1. Clique em Iniciar e aponte para Meus documentos.
2. Clique com o botão direito do mouse em Meus documentos e clique em Propriedades.
3. Clique em Restaurar padrão e em OK.
4. Na caixa Mover documentos, clique em Sim para mover os documentos para o novo local ou clique em Não para deixá-los no local original.


Remover a pasta Meus documentos do menu Iniciar

Se você não quiser exibir Meus documentos no menu Iniciar, execute as seguintes etapas:

1. Clique com o botão direito do mouse em Iniciar e clique em Propriedades. Ou, se o menu Iniciar já estiver em exibição, clique com o botão direito do mouse em uma área vazia do menu Iniciar e clique em Propriedades.
2. Clique em Personalizar.
3. Clique na guia Avançadas.
4. Na lista Itens do menu Iniciar, em Meus documentos, clique em Não exibir esse item e em OK duas vezes.

Na próxima vez que clicar em Iniciar, a pasta Meus documentos não será mais exibida no menu Iniciar.

OBSERVAÇÃO: Se você remover a pasta Meus documentos do menu Iniciar os arquivos armazenados no local de destino da pasta Meus documentos não serão removidos.


Exibir a pasta Meus documentos do menu Iniciar

Para exibir Meus documentos no menu Iniciar, execute as seguintes etapas:

1. Clique com o botão direito do mouse em Iniciar e clique em Propriedades. Ou, se o menu Iniciar já estiver em exibição, clique com o botão direito do mouse em uma área vazia do menu Iniciar e clique em Propriedades.
2. Clique em Personalizar.
3. Clique na guia Avançadas.
4. Na lista Itens do menu Iniciar, em Meus documento, clique em Exibir como link ou Exibir como um menu e clique em OK duas vezes.

Na próxima vez que clicar em Iniciar, a pasta Meus documentos não será mais exibida no menu Iniciar.


A informação contida neste artigo aplica-se a:

* Microsoft Windows XP Professional x64 Edition
* Microsoft Windows XP Home Edition
* Microsoft Windows XP Professional
* Microsoft Windows XP Media Center Edition 2005


Fonte

Suporte Microsoft (http://support.microsoft.com/kb/310147/pt-br)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O mapa do céu noturno

O website Skymaps.com (http://www.skymaps.com/) publica mensalmente um guia de duas páginas do céu noturno adequado para todos os observadores no céu, de novatos à astrônomos. O "The Evening Sky Map" vem em um arquivo PDF pronto para uso, projetado para ser impresso claramente nas impressoras.

Este guia disponível em seis línguas é distribuído em três edições, uma para o hemisfério norte, uma para a região equatorial e outra para o hemisfério sul. Tem a finalidade de ajudar na:

- Identificação dos planetas, estrelas e principais constelações;
- Procura de aglomerados de estrelas cintilantes, pequenas nebulosas e galáxias distantes;
- Localização e acompanhamento dos cometas que atravessam o céu;
- Aprendizado sobre o céu noturno e a astronomia.

Sua primeira página contém o mapa de toda a abóbada celeste e um calendário dos eventos celestes do mês corrente. A segunda página contém dicas para observar o céu noturno, um glossário astronômico e uma relação dos objetos celestes visíveis no mês corrente, para olho nú, binóculo ou telescópio.

O "The Evening Sky Map" é gratuito para uso pessoal, não comercial ou educacional. Além da edição para o mês corrente, fica disponível para download as edições dos três meses anteriores.