terça-feira, 30 de novembro de 2010

Problema de Lógica: Bactérias no tubo de ensaio

Um cientista notou que certa espécie de bactéria leva uma hora para se duplicar. Colocou num tubo de ensaio uma única bactéria e notou que ao final de um dia completo as bactérias já ocupavam metade do tubo de ensaio. Quanto tempo levará para as bactérias ocuparem a outra metade do tubo de ensaio?





RESPOSTA





Se as bactérias levam uma hora para duplicarem-se e ocupam atualmente metade do tubo de ensaio, então em uma hora irão dobrar em número e ocuparão a outra metade do tubo de ensaio.

Conserte você mesmo

Com o propósito de ajudar a salvar o planeta, o site iFixit (www.ifixit.com) tenta diminuir o acúmulo de lixo eletrônico nos convencendo de que o melhor é consertar do que jogar fora. Melhor até do que a reciclagem, já que o produto será 100% reaproveitado.

Muitos equipamentos eletrônicos possuem substâncias químicas extremamente tóxicas para o meio ambiente. O site iFixit possui uma explicação sobre o assunto e também sobre o que é reciclagem e alguns de seus problemas. O propósito do site é conserte você mesmo e evite o lixo eletrônico.

O iFixit oferece gratuitamente dezenas de manuais com passo a passo do conserto. Diversos aparelhos eletrônicos dentre os mais populares estão com os manuais prontos e outros estão sendo produzidos. Os internautas também podem colaborar nas edições dos manuais.

Se você for jogar fora algum produto eletrônico, tente consertá-lo, quem sabe dá certo!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vídeos sobre símbolos da física e astronomia

A Universidade de Nottingham, da Inglaterra, deu início a um projeto com um site que explica alguns fundamentos das teorias sobre a física e astronomia. O site, chamado de Sixty Symbols, contém uma coleção de vídeos apresentados por especialistas da universidade que explicam, de uma forma informal, o significado de alguns dos símbolos utilizados pelos cientistas.

Inicialmente eram sessenta símbolos mas atualmente o site já possui mais que isso. O projeto aceita pedidos de internautas para explicações de símbolos ainda ausentes. Os vídeos estão publicados no YouTube, confira através dos endereços:

http://www.sixtysymbols.com/

http://www.youtube.com/sixtysymbols

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Edições imperdíveis da Scientific American Brasil

A mais tradicional revista mundial de divulgação científica, a Scientific American, com mais de 165 anos, reuniu credibilidade e espaço no mercado da divulgação científica. Ao longo destes anos, vem acompanhando passo a passo o progresso da ciência e da tecnologia, noticiando as últimas invenções, apontando novas tendências e prevendo futuros desenvolvimentos.

A Scientific American Brasil faz parte desse complexo de publicações pelo mundo, sendo que a Scientific American é editada em 20 países e em 16 idiomas. O público da Scientific American Brasil é principalmente o profissional com formação universitária na faixa dos 24 aos 49 anos, com interesse em ciência e tecnologia. A edição brasileira ocupa o quarto lugar em difusão, ficando atrás apenas dos EUA, Alemanha e Itália.

A Scientific American Brasil aproxima-se do discurso científico ao lançar mão da objetividade, usando mais recursos denotativos, e preocupando-se com a descrição do real. Analisando a linguagem da revista, nota-se que ela considera que seu leitor possui maior proximidade com o conhecimento científico. Além disso, utiliza como referências principalmente especialistas no assunto, e conta com muitas fontes estrangeiras, como cientistas ligados às universidades reconhecidas internacionalmente, tendo um cuidado maior em garantir a credibilidade da notícia.

Em paralelo as edições mensais, a Scientific American Brasil esporadicamente lança edições especiais com diversos artigos sobre um tema em comum. Para os amantes da física e principalmente cosmologia, algumas edições especiais são imperdíveis. Eu recomendo a leitura das edições especiais apresentadas a seguir:

A vida secreta das estrelas - Edição especial nº 13

As diferentes faces do infinito - Edição especial nº 15

Buracos negros - Edição especial nº 18

Paradoxos do tempo - Edição especial nº 21

Relatividade - Edição especial nº 24

Fronteiras da física, 2ª edição - Edição especial nº 26

O passado e o presente do cosmos, 2ª edição - Edição especial nº 27

Todos os estados da luz - Edição especial nº 29

De que é feito o universo? - Edição especial nº 34

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Só existem dois mapas para GPS

Uma dúvida bastante comum entre as pessoas que pretendem comprar um aparelho GPS, ou até entre as que já compraram, é "qual é o melhor GPS?". Mais de um fator deve ser analisado para se obter esta resposta. Basicamente devemos qualificar o hardware do aparelho (PDA), o software de navegação e o mapa.

O PDA é simples de analisar, por exemplo, temos o tamanho da tela de 3,5", 4,3" etc., com as resoluções de 320x240, 480x272 etc., velocidade do processador de 400MHz, 500MHz etc., memória RAM de 64MB, 128MB etc. e, por fim, espaço de armazenamento em memória flash, com alguns aceitando cartões de 4GB ou mais. Dentre estes números nós sabemos que quanto maior, melhor, especialmente nos quesitos de processamento e RAM, que dão um maior desempenho ao aparelho.

O software de navegação é uma categoria bem vasta, existem diversos e em várias versões, tornando complicado experimentar todos para decidir pelo que mais agrada. Só para citar alguns nomes, temos o Destinator, Navigon, iGO, NDrive, Garmin, TomTom. Mas em uma eventual análise, como critérios de comparação podemos considerar a facilidade de uso, funções avançadas para navegação e clareza na tela do mapa como pontos favoráveis. Atualmente todos são bastante completos e a análise acaba se baseando no gosto pessoal mesmo. Outra característica interessante é quanto a personalização do software, se é possível adicionar skins, scripts etc. Por exemplo o iGO, da empresa Nav N Go, é altamente configurável e personalizável.

O terceiro fator é o mapa para a navegação. Atualmente no mundo só existem duas companhias que desenvolvem mapas digitais e que competem entre si, a europeia Tele Atlas (www.teleatlas.com) e a americana Navteq (www.navteq.com). A Tele Atlas é uma subsidiária da TomTom, fabricante de sistemas de navegação, e a Navteq é uma subsidiária da Nokia, fabricante de sistemas de telecomunicação. Como curiosidade podemos ver que o Google Maps (maps.google.com) e o Bing Maps (www.bing.com/maps) utilizam a Tele Atlas e a Navteq.

Desta forma quanto ao mapa nós não temos muita escolha, ou vai ser da Tele Atlas ou da Navteq. Alguns dos softwares de navegação aceitam operar com qualquer um dos mapas, por exemplo o iGO, facilitando a nossa vida na escolha de qual mais agrada, pois dependendo da cidade um pode ser melhor que o outro na cobertura.

Anualmente saem atualizações dos mapas, hoje a mais recente lançada pela Tele Atlas é a 2010.6 e pela Navteq é a 2010 Q2. Mas isto não quer dizer que as empresas fabricantes de aparelhos GPS irão disponibilizar estas atualizações para seus clientes, por exemplo a Aquarius eu ainda não vi liberar uma. A Tele Atlas e a Navteq não vendem mapas diretamente para o consumidor, são as empresas fabricantes dos GPS que fornecem, assim não fique muito esperançoso em receber atualizações. Felizmente temos a Internet que pode dar uma forcinha.

Mais informações complementam o software de navegação, como construções em 3D, radares, pontos de interesse, vozes etc., tudo isso fornecido pelas empresas que fabricam os aparelhos e softwares GPS.

Então, quando for escolher um GPS, não se preocupe muito com o mapa em si, verifique principalmente as capacidades do software de navegação, se há a possibilidade de trocar entre Tele Atlas e Navteq, como é a instalação do software no aparelho, se é fácil a atualização no acesso aos arquivos. Esta liberdade faz a diferença para quem pretende manter o GPS atualizado. E um hardware parrudo é bom para garantir que futuras versões ainda possam ser executadas no PDA sem sofrimento. Boa navegação!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Como fazer cópia de segurança dos arquivos de um usuário

Fazer backup é indispensável, a não ser que você armazene nada em seu computador. Em um uso comum os softwares guardam diversas informações, endereços de sites favoritos, e-mails recebidos, documentos, imagens, configurações etc. Você poderá ter arquivos importantes e talvez não queira perdê-los.

Os sistemas operacionais atuais organizam os arquivos de usuário em diretórios (ou pastas) exclusivos para cada usuário. Como medida de segurança adotam ainda uma restrição de acesso para os usuários não bisbilhotarem os arquivos dos outros.

No sistema Windows Vista e 7 os diretórios particulares dos usuários ficam em "C:\Users\", no Windows XP ficam em "C:\Documents and Settings\" e no Linux em "/home/". Para cada usuário há um subdiretório com seu nome, ficando o caminho completo para seus arquivos particulares, no Windows Vista e 7 em "C:\Users\Nome do Usuário\", no XP em "C:\Documents and Settings\Nome do Usuário\" e no Linux em "/home/nome do usuário/".

Uma simples cópia de todo o conteúdo deste subdiretório garante um backup completo. Mas poderá ser um exagero pois muitos arquivos são desnecessários, como arquivos temporários e cache de navegadores e de outros softwares, por exemplo do GoogleEarth.

Nos sistemas operacionais, cada subdiretório particular de usuário possui um conjunto de mais subdiretórios que separam e organizam os arquivos em assuntos e propósitos. Os principais são mostrados a seguir.

No Windows Vista e 7 temos:

...\AppData (Pasta oculta, contém os dados de "Configurações locais" e "Dados de aplicativos")
...\Contacts
...\Desktop
...\Documents (Meus documentos)
...\Downloads
...\Favorites
...\Music (Meus documentos\Minhas músicas)
...\Pictures (Meus documentos\Minhas imagens)
...\Saved Games
...\Videos (Meus documentos\Meus vídeos)

No Windows XP temos:

...\Configurações locais (Pasta oculta)
...\Dados de aplicativos (Pasta oculta)
...\Desktop
...\Favoritos
...\Meus documentos

As pastas "AppData", "Configurações locais" e "Dados de aplicativos" servem para armazenar configurações de softwares, arquivos temporários, cache etc. São arquivos criados pelos softwares instalados e não diretamente pelos usuários. É uma boa ideia realizar cópia de segurança destas pastas, por exemplo usuários do navegador Firefox terão seus "profiles" armazenados em um caminho como "C:\Users\Nome do Usuário\AppData\Roaming\Mozilla\Firefox\Profiles\xxxxxxxx.default\". Mas apague antes os arquivos temporários e os arquivos de cache, estes ocupam muito espaço e podem atrapalhar o tamanho do backup. A ferramenta CCleaner (http://www.piriform.com/ccleaner) é uma boa ajuda neste procedimento.

No Windows 7 os arquivos temporários dos usuários ficam em "C:\Users\Nome do Usuário\AppData\Local\Temp\" e o cache do navegador Internet Explorer fica em "C:\Users\Nome do Usuário\AppData\Local\Microsoft\Windows\Temporary Internet Files\". O cache do navegador Firefox fica em algo como "C:\Users\Nome do Usuário\AppData\Local\Mozilla\Firefox\Profiles\xxxxxxxx.default\Cache\". No Windows XP os arquivos temporários dos usuários ficam em "C:\Documents and Settings\Nome do Usuário\Configurações locais\Temp" e o cache do navegador Internet Explorer fica em "C:\Documents and Settings\Nome do Usuário\Configurações locais\Temporary Internet Files". Todo o conteúdo destas pastas não precisam estar incluídos em um backup.

As pastas que armazenam os arquivos produzidos pelos usuários são, por padrão no Windows Vista e 7: "Documents", "Downloads", "Music", "Pictures" e "Videos". No Windows XP ficam concentrados em "Meus documentos". Os arquivos que estiverem nelas provavelmente serão do usuário e talvez queira tê-los em backup. Alguns usuários tem o deselegante costume de armazenar arquivos no Desktop, verifique esta pasta também. Tem mais, o Internet Explorer armazena os endereços de sites favoritos na pasta "Favorites" ou "Favoritos", desta forma verifique todas as pastas para checar se existem dados importantes do usuário.

Em um sistema Linux a estrutura de diretórios pessoais é bem mais simples e clara, principalmente para as configurações dos softwares utilizados pelos usuários. Geralmente os softwares guardam os arquivos de configuração em subdiretórios com o mesmo nome do software e iniciados com um ponto. Por exemplo, o Firefox armazena em "/home/nome do usuário/.mozilla/". As distribuições Linux também criam diretórios para organizarem os arquivos dos usuários. Podem existir os diretórios "Documentos", "Download", "Imagens", "Música", "Vídeos" etc. Os diretórios que contiverem arquivos pessoais devem ser incluídos no backup.

É muito mais prático e seguro realizar a cópia de todo o diretório pessoal do usuário, mas isso pode ocupar um espaço grande de armazenamento. É uma boa medida remover primeiro os arquivos desnecessários, como temporários e cache. Um bom costume para o usuário é manter os arquivos organizados a partir de um único caminho e não espalhados por todo o sistema. Evite armazenar arquivos no Desktop, não é um bom hábito. E sempre faça cópia de segurança.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mais uma forma de zerar a senha de um usuário do Windows

Algumas distribuições de Linux disponibilizam em seu repositório oficial de softwares o utilitário capaz de zerar as senhas dos usuários do Windows. Estou me referenciando ao "The Offline NT Password Editor", já citado em um artigo anterior (http://dan-scientia.blogspot.com/2009/12/como-zerar-as-senhas-dos-usuarios-do.html).

O arquivo executável deste utilitário chama-se chntpw e geralmente vem no pacote de mesmo nome. Caso sua distribuição não o forneça, você poderá encontrá-lo no site "http://pogostick.net/~pnh/ntpasswd/".

O chntpw é um utilitário para ver algumas informações e modificar as senhas no arquivo de dados de usuários SAM, em um Windows NT/2000. Este arquivo também é utilizado pelos Windows XP, Vista e 7.

Não é necessário saber a senha antiga para definir uma nova senha. Para que o utilitário funcione é preciso acessar o sistema Windows em modo offline, ou seja, a partir de um outro sistema que esteja operando no computador. O artigo anterior citava um CD de inicialização mas quem, por exemplo, está com o sistema Windows em um HD avulso, pode utilizar o Linux que está em sua máquina para montar este HD e realizar o procedimento.

Em um pequeno passo a passo, veja estes exemplos:

No seu sistema Linux, monte a partição que contém o sistema Windows;

# mount -t ntfs-3g -o force /dev/sda2 /mnt/ntfs/

Vá até a pasta que contém o arquivo SAM;

# cd /mnt/ntfs/Windows/System32/config/

Liste os usuários existentes no arquivo SAM;

# chntpw -l SAM

Especifique exatamente o usuário que terá a senha zerada;

# chntpw -u "Nome do Usuário" SAM

Na próxima tela escolha a opção 1 e pressione a tecla Enter. Isto irá zerar a senha do usuário, deixando-a em branco. Depois, o utilitário vai perguntar para gravar a mudança. Responda Y e pressione a tecla Enter. O resultado é a expressão OK.

Na próxima vez que este sistema Windows for iniciado, o usuário em questão estará sem senha de login.

Este método não funciona em um sistema Windows criptografado.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Lançamento do Fedora 14

Ontem, dia 2/11, foi lançado o Fedora 14. O Fedora é uma distribuição do sistema operacional Linux patrocinada pela empresa Red Hat, desenvolvido pelo Projeto Fedora.

O Projeto Fedora nasceu em 2003 quando a Red Hat decidiu entregar para a comunidade livre o desenvolvimento de sua distribuição voltada ao público.

Antigamente a Red Hat mantinha duas distribuições do seu sistema Linux, uma livre para o público e outra restrita ao meio corporativo, o Red Hat Enterprise Linux. A Red Hat decidiu então dedicar-se somente a distribuição corporativa e criou o Projeto Fedora para a comunidade livre. O anúncio da versão 1.0 do Fedora deu-se em 6 de Novembro de 2003.

O Fedora é uma distribuição Linux completa, de uso geral, contendo todas as novidades do mundo do software livre. É uma distribuição sempre moderna e atualizada com a mais alta tecnologia do software livre. Na distribuição Fedora, as versões dos softwares contidos estão, em sua grande parte, entre as últimas versões lançadas.

O Fedora manteve basicamente as mesmas características do antigo Red Hat Linux, com o gerenciamento de pacotes pela ferramenta RPM. Entretanto atualmente, o Fedora possui um sistema de gerenciamento de pacotes bastante eficiente e evoluído. O Fedora faz uso o delta RPM, o qual em uma atualização de pacotes, o gerenciador efetua o download apenas das partes que diferem da versão instalada. Isto gera uma grande economia na questão da banda consumida. No momento pouquíssimas distribuições utilizam o delta RPM, entre elas Fedora, Mandriva e OpenSUSE.

A diversidade de softwares disponíveis para o Fedora é grande. Existem vários repositórios de softwares livres que disponibilizam pacotes para o Fedora. O principal é o RPM Fusion (http://rpmfusion.org/). É comum também as desenvolvedoras de softwares proprietários, as que possuam versões para o sistema Linux, disponibilizarem pacotes compatíveis com o Fedora.

Uma versão do Red Hat Enterprise Linux é sempre lançada após o lançamento de uma versão do Fedora. Assim a Red Hat aproveita as características positivas do Fedora em sua distribuição corporativa.

De acordo com o site DistroWatch, o Fedora é a segunda distribuição mais popular, atrás apenas do Ubuntu. Informação checada em Novembro de 2010.

Mais informações em:

http://fedoraproject.org/

http://distrowatch.com/table.php?distribution=fedora

http://www.redhat.com/archives/fedora-announce-list/2003-November/msg00000.html