sexta-feira, 28 de maio de 2010

Dividir um arquivo em pedaços

No sistema Linux, para dividir e restaurar um arquivo em pedaços podemos usar a dupla split/cat, do pacote coreutils.

Este procedimento é útil quando se quer copiar um arquivo grande para um dispositivo de armazenamento que, por exemplo, possua uma capacidade menor do que o tamanho do arquivo ou uma restrição do sistema de arquivos para arquivos grandes.

O split é um utilitário capaz de dividir um arquivo em partes de tamanho desejado. O tamanho pode ser em bytes ou em linhas (para arquivos texto). Os arquivos gerados terão sempre um mesmo prefixo, o prefixo padrão é "x" mas é possível especificar outro e eles serão ordenados utilizando a sequência aa,ab,ac etc.

Na linha de comando do split, o argumento -b especifica o tamanho em bytes dos pedaços. Por exemplo "-b 160M". O argumento -l especifica o tamanho em linhas, dos pedaços, para arquivos texto. Por exemplo "-l 20". A linha de comando completa do split segue o modelo:

split OPCOES ENTRADA PREFIXO

Por exemplo:

split -b 1G slackware-13.1-install-dvd.iso slackware13

Para concatenar os pedaços e assim restaurar o arquivo original, usa-se o utilitário cat. O seu uso é simples. Por exemplo, o comando "cat xaa xab xac > imagem.iso" junta os arquivos com o prefixo x no arquivo imagem.iso. O mesmo resultado pode ser obtido com o comando "cat x* > imagem.iso".

Com estes utilitários o arquivo não passa por um processo de compactação e descompactação, tratam-se de cópias 1 pra 1. Consulte as páginas manuais desses dois utilitários para mais informações. O pacote coreutils contém os utilitários básicos da GNU e inclui o conteúdo dos antigos pacotes da GNU fileutils, sh-utils e textutils.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Criar ou excluir partições no Windows XP e 7

Atualmente, isto desde o Windows XP, a ferramenta fdisk não é mais incluída no sistema Windows. Nas versões atuais usa-se o "Gerenciamento de disco" para criar ou excluir as partições e volumes, usando os formatos de arquivo NTFS ou FAT32.

O "Gerenciamento de disco" faz parte do "Gerenciamento do computador". A partir deste gerenciador podemos, também, desfragmentar o disco rígido, alterar a letra da unidade e caminho, formatar uma partição, estender volumes, verificar as propriedades de uma partição etc.

Os passos para realizar estes processos são semelhantes no Windows versão XP e superiores, sendo assim a receita de como fazer é a mesma.

Para iniciar o "Gerenciamento de disco" faça logon como um administrador ou como membro do grupo Administradores. Clique em Iniciar/Executar, ou no Windows 7 é a barra de pesquisa, digite diskmgmt.msc e clique em OK. Ou de outra forma, pode clicar com o botão direito do mouse em "Meu computador", clique em "Gerenciar" e no quadro à esquerda em "Armazenamento" clique em "Gerenciamento de disco".


A janela "Gerenciamento de disco" é exibida. Os seus discos e volumes são exibidos em um modo de exibição gráfico ou por lista.

Para criar uma nova partição ou unidade lógica, clique com o botão direito do mouse no espaço não alocado do disco no qual deseja criar a partição e clique em "Nova partição". No "Assistente para novas partições", clique em "Avançar". Clique no tipo de partição que deseja criar, Partição primária, Partição estendida, ou Unidade lógica e clique em "Avançar". Especifique o tamanho da partição na caixa "Tamanho da partição em MB" e clique em "Avançar". Opte por atribuir uma letra de unidade manualmente, deixar o sistema numerar a unidade automaticamente ou não atribuir uma letra de unidade à nova partição ou unidade lógica e clique em "Avançar". Especifique as opções de formatação que deseja usar e clique em "Avançar". Confirme se as opções selecionadas estão corretas e clique em "Concluir".


A nova partição ou unidade lógica é criada e aparece no disco básico correspondente na janela do "Gerenciamento de disco". Se escolher por formatar o volume, o processo de formatação é iniciado.

Para excluir uma partição, no "Gerenciamento de Disco", clique com o botão direito sobre uma partição existente e escolha a opção "Excluir partição". Será exibida uma tela dizendo que todos os dados da partição serão perdidos. Clique em "Sim" para excluir a partição.

Um detalhe, o Windows ainda não é compatível com as partições do sistema Linux, consequentemente as partições do Linux possuem o status de "Partição desconhecida".

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Problema de Lógica: Três garrafas de água

Atenção, resposta logo após o problema!

Existem três garrafas: a grande, com capacidade para 8 litros; a média, para 5 litros; a pequena, para 3 litros. A de 8 litros está cheia de água e as outras duas vazias. Como fazer para deixar quatro litros na grande e quatro litros na média apenas movimentando a água entre as garrafas?





RESPOSTA




                                                 Grande Média Pequena
Situação inicial                                   8      0      0
Despeja a água da grande até encher a pequena      5      0      3
Despeja toda a água da pequena na média            5      3      0
Despeja a água da grande até encher a pequena      2      3      3
Despeja a água da pequena até encher a média       2      5      1
Despeja toda a água da média na grande             7      0      1
Despeja toda a água da pequena na média            7      1      0
Despeja a água da grande até encher a pequena      4      1      3
Despeja toda a água da pequena na média            4      4      0

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Codificação por cento para caracteres de escape em URL

O mecanismo de codificação por cento é utilizado para representar um octeto de dados em um componente, quando o caractere correspondente à este octeto está fora do conjunto permitido ou está sendo usado como um delimitador ou no interior do componente. O octeto em codificação por cento é representado em um caractere terceto, que consiste em um símbolo de porcentagem "%" seguido de dois dígitos hexadecimais, insensível à maiúsculas e minúsculas, que representam o valor numérico do octeto. Por exemplo, "%20" é a codificação por cento para o octeto binário "00100000", que corresponde ao caractere de "espaço" na tabela US-ASCII.

No Localizador-Padrão de Recursos (URL, Uniform Resource Locator), ou seja, em um endereço na Internet a codificação por cento é utilizada para prevenir a má interpretação dos caracteres especiais, como espaços, parêntesis e outros símbolos. O navegador Web analisa o endereço de localização e codifica/decodifica os caracteres especiais para que tudo funcione adequadamente.

O uso da codificação por cento é necessária nos casos de caracteres não imprimíveis, caracteres fora do padrão ASCII, caracteres reservados à sintaxe de uma URL ("$", "&", "+", ",", "/", ":", ";", "=", "?", "@") e caracteres inseguros que podem enganar uma URL (espaço, "<", ">", "#", "%", "{", "}", "|", "\", "^", "~", "[", "]", "`").

Tabela de caracteres de escape em URL:

Caractere    Codificação     Caractere     Codificação

espaço          %20             #             %23
$               %24             %             %25
&               %26             @             %40
`               %60             /             %2F
:               %3A             ;             %3B
<               %3C             =             %3D
>               %3E             ?             %3F
[               %5B             \             %5C
]               %5D             ^             %5E
{               %7B             |             %7C
}               %7D             ~             %7E
+               %2B             ,             %2C

Uma boa prática para o desenvolvedor na Internet é evitar o uso dos caracteres de escape na formulação de uma URL para os nomes de diretórios e arquivos. É recomendável também usar o hífen "-" ao invés do sublinhado "_" em uma URL pois alguns navegadores antigos não interpretam corretamente o sublinhado no CSS. Vale lembrar que a codificação por cento destes caracteres são diferentes da codificação dos caracteres especiais na linguagem HTML.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Monitorando com o Hard Disk Sentinel

O Hard Disk Sentinel é uma aplicação de análise de disco rígido (HDD) e disco de estado sólido (SSD), criado para monitorar o estado, a temperatura e a saúde do disco. Além disso, pode revelar possíveis problemas, degradação na performance e prever falhas. Com o uso deste software é possível evitar a perda de dados.

Hoje em dia todos os discos rígidos modernos possuem a S.M.A.R.T. (Self-Monitoring Analysis and Reporting Technology), uma tecnologia de monitoração do estado do disco com informações e análise estatística. O Hard Disk Sentinel é capaz de tratar estas informações fornecidas pela S.M.A.R.T. e mostrar ao operador do sistema um relatório completo e de fácil interpretação.

A versão para o sistema Linux é gratuita e pode ser obtida pelo endereço http://www.hdsentinel.com/hdslin.php. O software é executado pela linha de comando e necessita da permissão do administrador (root). Um exemplo de resultado é mostrado abaixo:

Hard Disk Sentinel for LINUX console 0.03 (c) 2008-2009 info@hdsentinel.com          
Start with -r [reportfile] to save data to report, -h for help

Examining hard disk configuration ...

HDD Device  0: /dev/sda
HDD Model ID : SAMSUNG SP0822N
HDD Serial No: S06TJ34L467257 
HDD Revision : WA100-10
HDD Size     : 74264 MB
Interface    : IDE/ATA
Temperature  : 33 °C
Health       : 100 %
Performance  : 100 %
Power on time: 318 days, 22 hours, 46 minutes
Est. lifetime: more than 1000 days

O relatório de saída do Hard Disk Sentinel é muito mais amigável do que a saída, por exemplo, do comando "smartctl -A /dev/sda". Mais informações em http://www.hdsentinel.com/.

terça-feira, 11 de maio de 2010

CD bootável de recuperação com antivirus

Com este tipo de CD é possível procurar e remover vírus do disco rígido, sem precisar iniciar a máquina usando o sistema instalado no disco rígido, que está infectado. A maioria destes CDs bootáveis de recuperação possuem uma distribuição Linux Live, através da qual a máquina é iniciada e fica livre de uma contaminação no ambiente operacional corrente.

Este método é considerado o mais eficiente para remoção de vírus, trojan e malware porque impede a ação do programa malicioso. Muitos dos vírus, trojan e malware, quando em estado de execução e carregados na memória, não podem ser detectados e removidos por um software antivírus que está sendo executado no mesmo sistema infectado. Nestes casos é necessário iniciar um sistema limpo para restabelecer a eficiência do antivírus.

Algumas empresas produtoras de softwares antivírus fornecem gratuitamente imagens para gerar estes CDs de recuperação. Alguns destes CDs de recuperação também incluem outros utilitários para a verificação e manutenção do sistema. Abaixo uma relação com alguns destes CDs de recuperação dos principais softwares antivírus do mercado:

AVG Rescue CD
http://www.avg.com/ie-en/avg-rescue-cd

Avira AntiVir Rescue System
http://www.avira.com/pt-br/support/support_downloads.html

Kaspersky Rescue Disk
http://devbuilds.kaspersky-labs.com/devbuilds/RescueDisk10/kav_rescue_10.iso

F-Secure Rescue CD
http://f-secure.com.br/suporte/suporte_corporativo/ferramentas_e_servicos_gratuitos.html

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Aprenda física de partículas jogando

Com o objetivo de atrair a atenção dos estudantes enquanto aprendem física de partículas, o Centro Regional de Análise de São Paulo (São Paulo Regional Analysis Center - SPRACE) e o CNPq patrocinaram o desenvolvimento de um jogo gratuito para computador que faz o jogador aprender os conceitos básicos sobre a composição da matéria.

O jogo, batizado de "High Energy Physics Game" ou simplesmente "Spracegame", foi produzido pela empresa Summa Technology+Business e desenvolvido pela Black Widow Games Brasil, na linguagem Java. Pode rodar em computadores com Windows, Linux ou Mac. A página de download está no endereço: http://www.sprace.org.br/SPRACE/sprace-game



Segue trechos do comunicado à imprensa sobre o jogo:

Hoje sabemos que prótons e nêutrons, que compõem o núcleo atômico, são partículas compostas de quarks, constituintes ainda mais fundamentais. Seis quarks (up, down, strange, charm, bottom, top), seis léptons (elétron, múon, tau e seus três respectivos neutrinos), além das partículas responsáveis pelas interações forte, fraca e eletromagnética (glúon, W, Z e fóton), formam o quadro atual das partículas subatômicas. Esse cenário é muito distinto daquele ensinado hoje em dia nas escolas do ensino médio. A visão que os estudantes possuem da estrutura da matéria permanece estagnada no conceito atômico do início do século passado.

Uma solução encontrada para diminuir essa defasagem de quase um século de conhecimento foi a criação de um jogo educativo que permitisse ao jogador aprender os conceitos básicos sobre a composição da matéria através da tarefa de construir partículas subatômicas a partir de seus constituintes mais fundamentais.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Usando o histórico do bash com eficiência

O interpretador de comandos padrão no Linux é o Bash (Bourne-again shell) e ele contém uma funcionalidade muito útil que é guardar o histórico dos comandos executados no prompt. Pressionando a tecla "Seta para cima", no prompt do shell, o usuário pode rolar pelo histórico dos comandos e então pressionando o "Enter" o comando é executado novamente.

Todo o histórico de um usuário é armazenado por padrão no arquivo "/home/usuario/.bash_history" e tem seu tamanho, para a sessão atual, controlado por uma variável de ambiente declarada no arquivo "/etc/profile" ou no "/home/usuario/.bash_profile" (ou .bashrc), em uma linha semelhante a "HISTSIZE=1000". A variável "HISTFILESIZE" limita o tamanho do histórico armazenado no arquivo, arquivo este que pode ser especificado pela variável "HISTFILE".

Também há a possibilidade de filtrar a entrada dos comandos ao histórico. A variável "HISTIGNORE" serve para especificar quais comandos não serão armazenados, por exemplo HISTIGNORE="pwd:ls:ls -la:exit:". A variável "HISTCONTROL" controla o armazenamento dos comandos. Com "HISTCONTROL=ignoredups" os comandos repetidos consecutivos não são armazenados e com " HISTCONTROL=erasedups" os comandos repetidos de todo histórico são removidos. Com "HISTCONTROL=ignorespace" é possível ignorar o armazenamento de um comando se ele iniciar com um espaço. Já com "HISTCONTROL=ignoreboth" todos os valores para esta variável são definidos.

O Bash fornece o comando interno "history" para visualizar ou apagar o histórico. Executando-o sem os parâmetros, todo o histórico é mostrado na tela, em linhas numeradas. Executando-o com o parâmetro "-c" todo o histórico é apagado, executando-o com o parâmetro "-d N" apenas a linha N é removida e executando-o com "-r" é apagado somente o histórico da sessão atual do usuário. Existem outros parâmetros, explicados na página manual do Bash.

É possível procurar por uma linha no histórico. Pressionando "Ctrl+r" o prompt fica ativo para receber a palavra chave e a medida que alguma linha contenha a string, esta vai aparecendo no prompt de comando. Para executar um comando específico contido no histórico usa-se o comando "!n", sendo n o número da linha que ele se encontra.

Muito mais pode ser feito com o histórico do interpretador de comandos Bash, consulte a página manual do Bash e outras fontes pela Internet para conhecer mais.

Problema de Lógica: Três mulheres e três profissões

Atenção, a resposta está logo após o problema!

Em uma sala de aula há 3 mulheres: Arlete, Bianca e Carolina. Elas são, não necessariamente nesta ordem, dentista, médica e psicóloga. Somente uma das afirmações abaixo é verdadeira:

* Arlete é dentista.
* Bianca não é dentista.
* Carolina não é psicóloga.

Pergunta-se: como se chama a médica?






RESPOSTA






Carolina. A primeira afirmação não pode ser verdadeira pois senão a segunda seria falsa e assim ocasionaria uma contradição. A segunda afirmação não pode ser verdadeira pois senão Carolina seria a psicóloga e Arlete ou Bianca teriam que ser dentista. A terceira afirmação é a verdadeira pois fica Bianca a dentista, Arlete a psicóloga e Carolina a médica.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Uma razão chamada percentagem

A percentagem ou porcentagem, do latim "per centum" (por cento), é uma razão com o consequente sendo o número 100, também chamada de razão centesimal. É um modo de expressar uma razão entre dois valores verdadeiros a partir de uma fração com denominador igual a 100.

A taxa percentual, ou percentagem, pode ser representada de três formas: com o símbolo "%", sob a forma de fração ou sob a forma de um numeral decimal. Por exemplo: 70% = 70/100 = 0,70.

A percentagem é sempre obtida de uma proporção, onde a razão de base 100 é igualada à razão dos números verdadeiros. Por exemplo, se o imposto sobre o salário for 22,5%, a proporção é como exibida abaixo:



Para o cálculo de qualquer valor de uma proporção basta realizar a multiplicação em cruz. A incógnita pode ser tanto a própria percentagem como algum valor da razão dos números verdadeiros.

Veja alguns exemplos de cálculos envolvendo percentagens:

Quanto é 12% de 1500?



O número 660 refere-se a quantos porcento de 880?



Qual é o resultado de 2500 mais 15%?

Se o valor aumentou 15% então o valor final é 115% do valor inicial, sendo assim:



Qual é o resultado de 3500 menos 25%?

Se o valor diminuiu 25% então o valor final é 75% do valor inicial, sendo assim:



Houve um aumento de 80 para 100, qual a porcentagem deste aumento?

De 80 para 100 o valor subiu 20, sendo assim:



Houve uma redução de 85 para 79, qual a porcentagem desta redução?

De 85 para 79 o valor diminuiu 6, sendo assim:



Em 500ml foi adicionado 300ml, qual a porcentagem do novo volume em relação ao volume inicial?

O valor final agora é 800ml, sendo assim:



Em 250ml foi retirado 50ml, qual a porcentagem do novo volume em relação ao volume inicial?

O valor final agora é 200ml, sendo assim:



Para agilizar alguns cálculos pode-se usar um fator de multiplicação. Para obter tantos porcentos de um valor basta multiplicar o valor com a taxa percentual em notação decimal. Por exemplo, 35% de 1800 é igual a 1800 vezes 0,35. Se fosse acrescentar 35% aos 1800 então o cálculo seria 1800 vezes 1,35 (os 100% mais 35%).

No caso de um decréscimo, o fator de multiplicação será "1 - taxa de desconto", também na forma decimal. Por exemplo, descontando 10% do valor 350 o resultado é 350 vezes 0,90 (1 menos 0,10).

terça-feira, 4 de maio de 2010

O editor de texto vi

O vi foi o primeiro editor verdadeiramente baseado em telas para o UNIX e ainda é muito popular. É usado para editar arquivos de texto ASCII. Ele é pequeno, simples e não muito difícil para aprender. Atualmente as distribuições Linux trazem o VIM (VIsual editor iMproved) que é uma versão melhorada e atualizada do editor vi. O VIM melhora o vi acrescentando novas potencialidades: janelas múltiplas, anulação multi-nível, realce de blocos e mais. Para inicializar o VIM e editar um arquivo use a seguinte sintaxe:

# vim arquivo

Se o arquivo já existir, ele será aberto para edição, se não será aberto um novo arquivo. Existem três modos de operação: modo de comando, modo de execução e o modo de edição. Quando você inicia o VIM ele está no modo de comando, este modo permite que você use diversos comandos (pressionando uma ou mais teclas) para inserir, localizar ou modificar o texto. O modo de execução se inicia quando pressionamos os ":" (dois pontos), aparecendo um prompt na parte de baixo da tela para entrada de um comando. Conheça alguns:

Comandos de movimentação do cursor pelo texto:

Ctrl+f    avança para a próxima tela (semelhante a Page Down).
Ctrl+b    recua para a tela anterior (semelhante a Page Up).
0 (zero)  move o cursor para o início da linha.
$         move o cursor para o fim da linha.
nG        move o cursor para a linha n.
:n        move o cursor para a linha n.
G         move o cursor para a última linha do texto.
w         move o cursor para a próxima palavra
b         move o cursor para o início da palavra anterior
e         move o cursor para o próximo final de uma palavra
ge        move o cursor para o final anterior de uma palavra
setas     move o cursor.

Comandos de localização e troca de texto:

/palavra         procura pela palavra a partir da posição do cursor para baixo.
?palavra         procura pela palavra a partir da posição do cursor para cima.
n                repete a última procura.
N                repete a última procura na direção inversa.
:g/s1/s//p2/g    substitui em todo o texto os p1 por p2.
:g/p1/s//p2/gc   substitui em todo o texto, solicitando confirmação, os p1 por p2.
:n,m/p1/s//p2/g  substitui da linha n até m os p1 por p2.
Ctrl+g           exibe as informações do arquivo.

Comandos de modificação do texto:

x         apaga o caractere sob o cursor.
dd        apaga a linha sob o cursor.
ndd       apaga n linhas, da linha sob o cursor para baixo.
D         apaga os caracteres na linha a partir da posição do cursor.
yy        copia a linha sob o cursor.
nyy       copia n linhas, da linha sob o cursor para baixo.
p         cola o texto apagado ou copiado após a posição do cursor.
u         desfaz a última modificação.
:r arq    insere o conteúdo do arquivo especificado após a linha do cursor.

Comandos de edição do texto (inicia o modo de edição):

a         insere o texto depois da posição do cursor.
A         insere o texto no fim da linha de onde se encontra o cursor.
i         insere o texto na posição do cursor.
I         insere o texto no início da linha de onde se encontra o cursor.
o         insere uma linha abaixo da linha com o cursor.
O         insere uma linha acima da linha com o cursor.

No modo de edição, tudo que for digitado será inserido no texto a partir da posição do cursor. Para começar uma nova linha, pressione ENTER. Para retornar ao modo de comando pressione a tecla ESC.

Comandos para gravar o texto, abrir um novo arquivo ou sair do editor:

:w        grava o texto no arquivo aberto.
:w arq    grava o texto no arquivo especificado.
:w>> arq  acrescenta o texto no arquivo especificado.
:w!       força a gravação do texto no arquivo aberto.
:wq       grava o texto no arquivo aberto e sai do editor.
:wq arq   grava o texto no arquivo especificado e sai do editor.
:e arq    abre o arquivo especificado, fechando o atual.
:q        sai do editor desde que o texto não tenha nenhuma alteração.
:q!       força a saída do editor sem salvar as alterações no texto.

Se precisar use o comando :help, mas não se assuste com a quantidade de comandos existentes. No arquivo de ajuda do VIM, para avançar em um assunto posicione o cursor sobre a ligação e pressione CTRL-]. Para retornar pressione CTRL-t ou CTRL-o. O comando :q sai da ajuda e retorna ao editor.

domingo, 2 de maio de 2010

Escolhendo um nome de domínio eficaz

O nome de domínio possui uma função muito importante no reconhecimento online da identidade da marca de uma empresa. É importante considerar como o nome de domínio será interpretado, não somente quando impresso mas também quando pronunciado. Em uma impressão é pequena a possibilidade de erro porque o nome de domínio é visto com os próprios olhos. Mas quando é tentado passar o endereço do website verbalmente à outra pessoa, por exemplo durante uma conversação pelo telefone, pode-se tornar muito difícil a interpretação.

Assim antes de registrar o nome de domínio, mantenha estas dicas em mente:

1) Para o negócio, um domínio de topo (top-level domain, TLD) .com é uma obrigação. Mesmo que tenha um .biz, .net ou .org, as pessoas sempre associam um endereço de e-mail ou de website com um .com.

2) Se o nome de domínio .com já está registrado por outra empresa, evite um mesmo nome com um domínio de topo diferente. Por exemplo, registrar acmeinc.net porque outra empresa já possui registrado acmeinc.com.

3) Um nome de domínio eficiente precisa de pouca ou nenhuma explicação quando expressado verbalmente. Ao menos que a marca dependa, tente evitar:

a) Usar números porque senão sempre terá que prolongar com uma explicação dizendo, por exemplo, "é o algarismo 3" ou "é a palavra três".
b) Substituir uma letra fonética como magika invés de magica, porque senão sempre terá uma explicação "é magica escrito com k".
c) Um homófono heterográfico fora de contexto. Por exemplo "cemcoisas.com" (semcoisas.com) porque senão sempre terá uma explicação "é um trocadilho com o sem".
d) Usar acrônimos para substituir nomes comerciais longos. Por exemplo, ninguém vai lembrar de um nome como "rgdt.com" (Rede Globo de Televisão).

4) Tenha em mente, para clareza evite usar mais de três ou quatro palavras distintas. Por exemplo "AcmeWebSite.com" está bom mas "AcmeIncCriacaoEDesenvolvimentoDeWebSite.com" é muito extenso.

5) Evite usar hífen porque são desajeitados para expressá-los em voz alta. Se for necessário use somente um. Dizer "Minha Empresa hífen Nome ponto com" é aceitável mas dizer "Minha hífen Empresa hífen Nome ponto com" é fatigante.

6) Tenha ciência dos arranjos das palavras. Às vezes devido a um infeliz arranjo um hífen é necessário para proteger a integridade da identidade da marca. Por exemplo, o nome de domínio "www.experts-exchange.com" sem o hífen pode ser interpretado como "www.ExpertSexChange.com".