segunda-feira, 29 de março de 2010

Baixar versão completa do Windows Live Essentials

Na página de download do Windows Live só existe inicialmente a opção de baixar o instalador web deste pacote de programas, o arquivo "wlsetup-web.exe". Mas a segunda apresentação desta página fornece para download o instalador offline, com a versão completa do Windows Live Essentials, o arquivo "wlsetup-all.exe".

Siga os passos abaixo para fazer o download do arquivo "wlsetup-all.exe":

- Abra a página de download do Windows Live Essentials, pelo endereço "http://download.live.com/".
- Clique no botão "Baixar", localizado na coluna da direita desta página.
- Cancele o download do instalador web, o arquivo "wlsetup-web.exe".
- A página de download agora mostra o botão "Tentar novamente", é este botão que irá fornecer o arquivo do pacote completo.
- Clique no botão "Tentar novamente" para baixar o arquivo "wlsetup-all.exe".

O arquivo "wlsetup-all.exe" possui aproximadamente 136 MB de tamanho e contém todos os programas que compõem o Windows Live Essentials, para uma instalação offline, ou seja, não é necessário estar conectado à Internet durante a instalação.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Problema de Lógica: Medir o tempo com cordas

Atenção, resposta logo após o problema.

Você tem duas cordas de comprimentos diferentes. Colocando fogo em uma das pontas, cada uma delas queima em uma hora. Além disso as cordas têm diâmetros diferentes e o diâmetro de cada corda não é uniforme, existem pedaços mais finos e outros mais grossos. Como não são uniformes, queimar as cordas até a metade não corresponde a meia hora. Como podemos medir 45 minutos?





RESPOSTA





Põe-se fogo, ao mesmo tempo, nas duas pontas de uma corda e em uma ponta da outra corda. Quando a corda com fogo nas duas pontas chegar ao fim, terá se passado meia hora. Neste exato momento põe-se fogo na outra ponta da outra corda e quando esta chegar ao fim, terão se passado mais 15 minutos.

quinta-feira, 25 de março de 2010

A relação da frequência com o comprimento de onda eletromagnética

As ondas eletromagnéticas são ondas transversais formadas pela combinação dos campos magnético e elétrico que se propagam no espaço perpendicularmente um em relação ao outro. São ondas eletromagnéticas as ondas de rádio, microondas, infravermelho, ultra violeta, raios X, raios gama e a luz visível ao olho humano. Estas ondas não precisam de um meio de propagação, podendo viajar até no vácuo.

Todas as ondas possuem grandezas físicas que são:

- Frequência: é o número de oscilações da onda por um certo período de tempo, representada pela letra f. A unidade derivada do SI para frequência é o hertz (Hz), que é a expressão de oscilações por segundo.

- Período: é o tempo necessário para a fonte produzir uma onda completa. No SI é representado pela letra T e é medido em segundos. É possível relacionar a frequência e o período de uma onda, a equação é f = 1/T ou T = 1/f.

- Comprimento de onda: é o tamanho de uma onda, que pode ser medida de crista a crista, do início ao final de um período ou de vale a vale. É representada no SI pela letra grega lambda (λ).

- Velocidade: todas as ondas possuem uma velocidade, que sempre é determinada pela distância percorrida sobre o tempo gasto. No vácuo, a velocidade de uma onda eletromagnética é a mesma para todas as frequências, sendo 299.792,458 km/s, ou seja, é a velocidade da luz, chamada de constante c.

- Amplitude: é a altura da onda, é a distância entre o eixo da onda até a crista. Quanto maior for a amplitude, maior será a quantidade de energia transportada.

O comprimento de onda tem uma relação inversa com a frequência, o comprimento de onda é igual à velocidade da onda dividida pela frequência da onda. Como a velocidade da luz é uma constante então esta relação é dada por λ = c/f. Que é a equação fundamental da ondulatória, v = λ.f, pois v = λ/T ou v = λ.1/T.

Os diversos tipos de ondas eletromagnéticas formam uma faixa de frequências com os respectivos comprimentos de ondas, que caracterizam o espectro eletromagnético. A figura abaixo mostra o espectro eletromagnético e os sentidos inversos do aumento na frequência e do aumento no comprimento de onda.


Por que uma onda de grande comprimento não pode ter uma frequência muito alta? Porque senão sua velocidade seria maior que a velocidade da luz. Lembre-se, as ondas eletromagnéticas se propagam com a mesma velocidade e por isso as ondas de maior freqüência são aquelas de menor comprimento de onda e as ondas de menor freqüência apresentam o maior comprimento de onda.

terça-feira, 23 de março de 2010

O poder das redes de relacionamento na comunicação

Desde a invenção da telegrafia por Samuel Morse em 1837 e do telefone pelo italiano Antonio Meucci, por volta de 1860, a comunicação humana avançou rapidamente. Com a liberação da Internet ao público em geral, em meados dos anos 90, a comunicação tornou-se muito mais dinâmica.

As redes de relacionamento são particularmente especiais na comunicação humana. Com elas é possível localizar pessoas e então manter um contato à todas elas, ou seja, proporcionam uma sensação de proximidade à um grande número de pessoas conhecidas. Pessoas que há muito tempo não são vistas são localizadas e adicionadas na rede, permitindo uma comunicação à qualquer momento.

Outra facilidade das redes de relacionamento é de poder conhecer novas pessoas. De acordo com os gostos pessoais, passatempos, interesses, área de atuação etc. as pessoas podem aproximar-se e assim estabelecer um novo contato de amizade ou profissional.

As redes de relacionamentos na internet são sites como Orkut, Facebook, LinkedIn etc. que permitem criar e manter comunidades. Estas redes de relacionamentos são capazes de proporcionar a comunicação em larga escala, ou comunicação de massa, e também permitem a comunicação segmentada, atingindo grupos específicos e classificados de acordo com características próprias ou preferências similares.

Com as redes de relacionamento é possível uma empresa criar um canal de proximidade com seus clientes, porém, os meios de comunicação de massa podem ser usados tanto para fornecer informações úteis como para alienar a população, determinando um modo de pensar e induzindo comportamentos e aquisição de produtos.

Como tudo nessa vida, as redes de relacionamento devem ser usadas com atenção. Devemos saber aproveitar o que tem de melhor e ao mesmo tempo manter um olhar crítico sobre as informações divulgadas. A comunicação é uma evolução que não para e está em constante movimento. É difícil prever o que mais será inventado na Internet mas é possível saber o que fazer com o que já existe.

segunda-feira, 22 de março de 2010

As fases da Lua

A Lua orbita a Terra em uma distância média de 382.400 quilômetros. Sua órbita completa define-se o mês lunar e tem duração de 29,53 dias. Este é o período sinódico, também chamado de lunação ou mês sinódico da Lua. Da mesma forma que a Terra, metade da Lua é iluminada pelo Sol enquanto a outra metade fica no escuro. Com a Lua circulando a Terra, vemos mudanças na fração da parte iluminada voltada para nós. Estas mudanças são as fases da Lua e se repetem sempre na mesma ordem.

Apesar de enxergarmos durante o mês lunar quase 30 fases da Lua, apenas quatro fases lunares são as principais e recebem denominações especiais: são as Luas Nova, Quarto Crescente, Cheia e Quarto Minguante.

Na fase chamada de Lua Nova, a Lua está posicionada entre a Terra e o Sol. Nós vemos o lado da Lua que não está iluminado pelo Sol. Nesta fase, a Lua está no céu durante o dia, nascendo e se pondo com o Sol. Quando a Lua está exatamente alinhada com o Sol, temos um eclipse solar.

Com o movimento da Lua afastando-se do Sol, nós começamos a ver um pouco do lado iluminado da Lua, em uma forma côncava. A Lua cresce, ou engrossa, à cada noite. Quando metade do disco lunar está iluminado, chamamos esta fase de Quarto Crescente. Nesta fase a Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe à meia-noite.

A Lua continua a crescer. Quando mais da metade do disco está iluminado, toma-se uma forma convexa. Esta convexidade vai crescendo a cada noite até ser possível ver todo o lado iluminado da Lua. Esta é a fase chamada de Lua Cheia. Nesta fase a Lua nasce ao pôr do Sol e se põe junto com o nascer do Sol do próximo dia. Também nesta fase a Lua completa metade do mês lunar. Quando a Lua está exatamente alinhada com a Terra e o Sol, temos um eclipse lunar.

Durante a segunda metade do mês lunar, sua forma ainda é convexa mas torna-se mais fina a cada noite. Atingido os três quartos do mês lunar, a Lua mostra novamente metade do disco iluminado e a outra metade no escuro. É a fase Quarto Minguante. Entretanto, estes lados estão trocados em relação a fase de Quarto Crescente. Nesta fase a Lua nasce à meia-noite e se põe ao meio-dia.

Em seu último quarto do mês lunar a nossa visão do lado iluminado da Lua toma-se novamente a forma côncava. A cada noite a concavidade torna-se mais fina. A Lua completa sua jornada retornando a fase de Lua Nova.


A figura acima, fora de escala, demonstra as fases da Lua. A representação da Lua em órbita mostra os lados escuros e os lados ocultos. A nossa visão de cada fase, do Hemisfério Sul da Terra, é mostrada na linha inferior.

Existe uma sincronia entre os movimentos de rotação e revolução da Lua. Por causa disso, ela mantém sempre a mesma face voltada para a Terra. Não podemos observar plenamente o outro lado e por isso recebe o nome de lado oculto.

Da mesma forma que o Sol a Lua nasce no leste e se põe no oeste. Durante a primeira metade do mês lunar a Lua recebe a luz do Sol que está se pondo ou já se pôs e durante a segunda metade do mês lunar a Lua recebe a luz do Sol que está prestes a nascer ou que já nasceu.

domingo, 21 de março de 2010

Porque o espaço é escuro?

Esta questão que aparenta ser simples, é bastante complexa para responder. É uma questão que na história muitos cientistas já refletiram sobre, incluindo Johannes Kepler, Edmond Halley e o astro-físico alemão Heinrich Wilhelm Olbers.

Há duas coisas para se pensar sobre isto. Primeiramente, por que o céu durante o dia é azul? Esta questão é simples de ser respondida. O céu durante o dia é azul porque a luz do Sol, que está relativamente próximo à Terra, colide com as moléculas da atmosfera terrestre e dispersa-se em todas as direções. A cor azul é um resultado deste processo de dispersão. À noite, quando a parte da Terra está voltada para o lado oposto ao Sol, o espaço se mostra escuro porque não há uma fonte de luz próxima, como o Sol, para dispersar-se. Se estivéssemos na Lua, onde não há atmosfera, o céu apareceria escuro tanto à noite quanto de dia.

Agora a parte difícil. Se o universo é repleto de estrelas, por que as luzes de todas as estrelas não se somam para fazer todo o céu brilhar constantemente? Esta dúvida existe pois o universo é infinitamente largo e infinitamente velho, então supõe-se que o céu noturno deveria ser brilhante pela luz de todas as estrelas. Em qualquer direção no espaço que se olhe veremos muitas estrelas. Mesmo assim temos a verificação de um espaço escuro. Este paradoxo é conhecido como Paradoxo de Olbers. É um paradoxo por causa desta contradição entre nossa expectativa de um céu brilhante à noite e nossa verificação de que o céu é escuro.

Muitas explicações já foram postas para tentar resolver o Paradoxo de Olbers. A melhor solução até o presente é que o universo não é infinitamente velho, possui aproximadamente 15 bilhões de anos de existência. O que significa que só vemos objetos tão distantes quanto a distância percorrida pela luz em 15 bilhões de anos. As luzes das estrelas além desta distância ainda não tiveram tempo para chegar até nós e então não podem contribuir para fazer o céu brilhar.

Outra razão do céu não ser brilhante com as luzes de todas as estrelas é porque quando uma fonte de luz está se movendo para longe de nós, o comprimento da onda de luz se torna alongado. Isto significa que as ondas de luz das estrelas que estão se afastando de nós tornam-se desviadas para o vermelho, e podem ter se desviado tanto que não estão mais visíveis. O efeito Doppler também se verifica com as ondas de luz.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Criar uma máquina virtual a partir de um S.O. em um disco

Esta é uma técnica bastante utilizada na computação forense quando se precisa periciar o sistema operacional de uma máquina. Todo o conteúdo do disco rígido é clonado para uma imagem e assim o sistema pode ser iniciado e vasculhado sem o risco de modificar ou perder o conteúdo original, ou seja, este procedimento serve para preservar a evidência.

No nosso exemplo vamos usar uma ferramenta do ambiente Linux e o Sun VirtualBox para executar a máquina virtual. Então, retire o disco rígido da máquina investigada pois tudo será feito em uma outra máquina, para o trabalho. Acompanhe as etapas a seguir:

Conecte a unidade de disco rígido na máquina de trabalho, pode ser por um adaptador USB ou diretamente na controladora de disco. Importante não montar o sistema de arquivos para manter a integridade dos dados, o acesso ao disco será diretamente no nível raw.

Copie todo o conteúdo do disco para uma imagem no HD da máquina de trabalho. Use o comando "dd" para isto, siga o exemplo da linha abaixo de acordo com o dispositivo de origem:

$ dd if=/dev/sdg of=imagem-hd.img

A imagem gerada está no formato raw pois é uma cópia de um acesso no nível binário do disco, abaixo do nível do sistema de arquivos. O VirtualBox não trabalha com imagens neste formato, as unidades de disco virtuais devem estar em um outro formato de armazenamento, denominado "Virtual Desktop Image" ou VDI. Converta para este formato usando o utilitário "VBoxManage", incluído no pacote do VirtualBox. A linha de comando completa é semelhante a demonstrada abaixo:

$ VBoxManage convertfromraw --format VDI imagem-hd.img imagem-hd.vdi

Neste ponto o sistema está quase pronto para ser iniciado, necessita somente criar a máquina virtual no VirtualBox e especificar esta imagem VDI como sendo a unidade de disco rígido. Se tudo ocorreu corretamente, o sistema provavelmente será iniciado.

No momento da criação da máquina virtual alguns detalhes precisam ser respeitados. Geralmente é necessário manter o tipo da controladora de disco, por exemplo, se o disco rígido é padrão SATA então defina a controladora da máquina virtual para o padrão SATA. Detalhes assim podem atrapalhar a inicialização. Quanto aos drivers de rede, som, vídeo etc., estes podem ser reinstalados com a máquina em funcionamento.

Em um trabalho profissional o processo de cópia do HD original para uma imagem deve ser assistido por um equipamento que proteja o disco que qualquer escrita. Um equipamento com este propósito é o "Tableau T8 Forensic USB Bridge". Mas em uma atividade doméstica ou em caso de não ser necessária tanta proteção, nada disso é preciso.

terça-feira, 16 de março de 2010

Converter a codificação de caracteres de um arquivo texto

No Linux existe um comando chamado "iconv", do pacote "glibc-common" (no Fedora é este pacote, em outras distros pode ser outro), que serve para converter a codificação de caracteres de um arquivo texto de um padrão para outro.

Executando o comando com o parâmetro "--list", retorna-se a lista com todas as codificações suportadas e aceitas nos parâmetros "--from-code=" e "--to-code=" (ou -f e -t respectivamente). O arquivo de saída é definido no parâmetro "--output", ou "-o". Por exemplo:

$ iconv --from-code=UTF-8 --to-code=ISO-8859-1 utf.txt -o iso.txt

Caso queira descobrir em qual codificação de caracteres está o arquivo texto use o comando "file", do pacote de mesmo nome, com o parâmetro "-i". Por exemplo:

$ file -i arquivo.txt

Consulte as páginas manuais destes dois comandos para mais informações.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Problema de Lógica: As 5 cartas de pôquer

Atenção, resposta logo após o problema.

Em um jogo de pôquer, um dos oponentes tem cinco cartas com as seguintes características:

* Nenhuma carta acima de 10 (o Ás está acima do dez);
* Não existem cartas com o mesmo valor;
* Todos os naipes estão presentes;
* A soma das cartas de valor ímpar é igual a somas das cartas de valor par;
* Não existem três cartas em sequência;
* A soma das cartas pretas é 10;
* As cartas de copas somam 14;
* A menor carta é de espadas.

Quais são as cinco cartas?





RESPOSTA





As cartas são: 2 de espadas, 4 de ouro, 5 de copas, 8 de paus e 9 de copas.

Começando pelas dicas "as cartas de copas somam 14", "todos os naipes estão presentes" e "não existem cartas com o mesmo valor" sabemos que há duas de copas e fazemos as combinações de soma: 10+4, 9+5 e 8+6.

Pelas dicas "a soma das cartas pretas é 10", "a menor carta é de espadas" e "não existem cartas com o mesmo valor" fazemos as combinações de soma: 4 de espadas + 6 de paus, 3 de espadas + 7 de paus e 2 de espadas + 8 de paus.

Agora pelas dicas "a soma das cartas de valor impar é igual a somas das cartas de valor par" e "não existem 3 cartas em sequência" a única combinação das cartas de copas e das cartas pretas que dá certo é 5 e 9 de copas e 2 de espadas e 8 de paus. A carta de ouro então é 4.

sábado, 13 de março de 2010

Convertendo cores do RGB para o CMY e vice-versa

É possível realizar matematicamente a conversão entre os modelos de cores aditivas (RGB) e subtrativas (CMY). As fórmulas apresentadas neste artigo recebem valores RGB entre 0 e 255 e valores CMY entre 0 e 1. Os resultados também estão nestas escalas.

Com relação a escala CMY, é mais comum os softwares usarem valores entre 0 e 100% então um ajuste é necessário. Por exemplo 50% é 0,5 na escala utilizada por estas fórmulas.

Convertendo RGB em CMY:

C = 1 - ( R / 255 )
M = 1 - ( G / 255 )
Y = 1 - ( B / 255 )

Convertendo CMY em RGB:

R = ( 1 - C ) * 255
G = ( 1 - M ) * 255
B = ( 1 - Y ) * 255

Pelo motivo dos softwares representarem as profundidades de cores utilizando somente escalas com números inteiros e em alguns casos sendo necessário um arredondamento na conversão, o resultado da conversão pode não ser exatamente a mesma cor.

Modelos de cores RGB e CMY

O RGB é um modelo de cores aditivas formado por vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue). O CMY é um modelo de cores subtrativas formado por ciano (Cyan), magenta (Magenta) e amarelo (Yellow). Um modelo de cores é um modelo matemático abstrato que descreve as cores em forma numérica, tipicamente utilizando três ou quatro valores.

Toda cor vem de um componente básico, que é a luz. A luz branca é composta de três ondas de cores básicas: vermelho, verde e azul. Estas três cores são denominadas de cores aditivas pois a partir de uma ausência total de luz, que forma a escuridão ou a cor preta, suas combinações vão até uma adição das três em suas intensidades máximas, produzindo o branco. Então, as cores aditivas utilizam a luz transmitida antes de ser refletida por uma matéria. As cores aditivas são utilizadas em monitores, aparelhos de televisão, scanners e câmeras digitais.

Modelo RGB

Mas existem também as cores subtrativas produzidas por uma luz refletida em uma matéria. Esta matéria possui pigmentos que absorvem e subtraem algumas ondas, deixando somente outras serem refletidas. As cores subtrativas também possuem 3 cores primárias: ciano, magenta e amarelo. A subtração total das três cores forma a cor preta, a máxima reflexão das três cores forma a cor branca. É deste modo que enxergamos as cores dos objetos que vemos. Um objeto é vermelho porque os pigmentos absorvem as ondas verde e azul da luz, refletindo somente a vermelha. As impressoras utilizam o modelo CMY, de cores subtrativas.

Modelo CMY

As cores aditivas e as subtrativas são aproximadamente correlacionadas. Pois o ciano é obtido com a mistura das cores azul e verde, o verde é obtido com a mistura das cores ciano e amarelo. Desta forma, por aproximação toda cor secundária aditiva é uma cor primária subtrativa, bem como toda cor secundária subtrativa é uma cor primária aditiva. As cores não são exatamente as mesmas porque a conversão entre os dois modelos não é precisa.

Na informática o padrão "truecolor" do modelo RGB utiliza uma profundidade de cor de 24 bits. Cada cor primária tem sua intensidade representada por um valor de 8 bits, de 0 à 255 em notação decimal ou de 00 à FF em notação hexadecimal, então 256 valores diferentes (2 elevado a 8). O número de combinações possíveis fica sendo 256x256x256, ou 2 elevado a 24, que é igual à 16.777.216 cores. Muitas delas imperceptíveis pelo olho humano.

No modelo CMY cada cor primária tem sua intensidade representada em uma escala de 0 à 100%, ou de 0 à 1 em alguns softwares. A intensidade máxima produz a cor preta, ou seja, uma mistura de 100% de cada cor.

Pelo motivo da qualidade da tinta não ser perfeita, as impressoras adotam a cor preta em adição às cores primárias, formando o modelo CMYK, pois a mistura de 100% de cada cor não consegue reproduzir o preto mas sim um marrom bem escuro, neste caso a cor preta é usada em substituição às três. Outros motivos trazem a vantagem de usar a cor preta, um é a economia pois gastar 100% de cada cor primária é muito mais caro do que gastar somente 100% da cor preta e o outro motivo é que 100% de cada cor encharcaria demais o papel.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Fórmulas para o cálculo do desvio padrão

Em estatística, o desvio padrão é um valor que quantifica a dispersão dos dados em torno da média. Basicamente é a média quadrática das diferenças entre o valor de cada dado e a média.

O desvio padrão, dentre as medidas de dispersão, é o mais utilizado pois seu valor está na mesma unidade de medida dos dados e então pode descrever mais claramente a quantidade de dispersão na distribuição da frequência.

A fórmula para o cálculo do desvio padrão possui algumas variantes. As que apresento aqui: uma utiliza as diferenças entre o valor de cada dado e a média, isto é, o desvio médio; e a outra, que mostro em duas versões, utiliza somente os valores dos dados. Em todos os casos é apresentado o cálculo para população e para amostra, para dados não agrupados ou agrupados em frequências.

Desvio padrão com base na população para dados não agrupados:


Desvio padrão com base na população para dados agrupados:


Desvio padrão com base em uma amostra para dados não agrupados:


Desvio padrão com base em uma amostra para dados agrupados:


Para calcular o desvio padrão com estas fórmulas, uma dica é montar uma tabela efetuando cada passo do cálculo e assim usar os somatórios para compor a fórmula, fica muito mais fácil.

Por exemplo, na tabela abaixo a coluna x contém os valores dos dados e a coluna w contém os respectivos pesos. A média (M) destes dados é igual a 5,56. Os somatórios das fórmulas para dados agrupados estão calculados na última linha:

        x     w    x*w    x-M   (x-M)²  (x-M)²*w   x²   x²*w

        7     6    42    1,44    2,06    12,37     49    294
        4     7    28   -1,56    2,45    17,12     16    112
        8     3    24    2,44    5,93    17,8      64    192
        6    12    72    0,44    0,19     2,28     36    432
        3     2     6   -2,56    6,57    13,15      9     18
        5     9    45   -0,56    0,32     2,86     25    225

Soma         39   217                    65,59          1273

Para estes dados acima, o desvio padrão com base na população é igual a 1,297 e com base em uma amostra é 1,314.

sábado, 6 de março de 2010

Quantos endereços IP podem existir?

O Protocolo de Internet, ou o acrônimo IP, que é um protocolo de comunicação usado entre duas ou mais máquinas em rede, possui em seu cabeçalho uma forma de endereçamento para identificar a rede e o host da origem e do destino.

O endereço IP, na versão 4 (IPv4), é um número de 32 bits escrito com quatro octetos representados em número decimal, por exemplo 192.168.1.87. Um octeto é um byte, ou seja, 8 bits. Um bit representa dois valores, 0 ou 1, e um byte representa 8 bits, desta forma um octeto é capaz de representar 256 números binários, ou 2 elevado a 8.

Como cada octeto teoricamente pode variar em um valor de 0 à 255 (00000000 à 11111111), o número máximo possível de endereços IPv4 é 256 elevado a 4, ou 2 elevado a 32, que é igual à 4.294.967.296 endereços. Na prática não são todos os endereços disponíveis pois existem classes especiais para diversas classificações de rede, além dos números reservados para máscara de rede e broadcast.

Entretanto, existe uma outra versão do IP, a versão 6 (IPv6), que utiliza um número de 128 bits. Os endereços IPv6 são escritos com oito grupos de 4 dígitos hexadecimais, por exemplo a0ef:74bc:23d8:8bbc:1845:2e8a:3007:4773.

Cada grupo é capaz de representar 65536 números hexadecimais, ou seja de 0000 à FFFF (0 à 65535), então o número máximo possível de endereços IPv6 é 65536 elevado a 8, ou 2 elevado a 128, que é igual à 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456 endereços.

Provavelmente em breve, o IPv6 irá substituir o IPv4, pois a previsão para o início do esgotamento dos endereços IPv4 livres é Setembro de 2011, sendo assim é inevitável a implementação do IPv6.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Informação para os geeks

Para os aficionados por tecnologia e computação existem diversos sites que trazem muitas informações e notícias sobre os assuntos do gênero. Acompanhe diariamente estes sites para manter-se atualizado:

The H: Security news and Open source developments (http://www.h-online.com/): É a edição inglesa do site alemão Heise Online (http://www.heise.de/). É um dos sites mais populares na Europa sobre o assunto de computação e TI, direcionado a reportagens sobre segurança e desenvolvimento de software livre.

Slashdot News for nerds, stuff that matters (http://slashdot.org/): Um site diversificado na área da computação, ciência e tecnologia, publicando histórias, reportagens etc.

Linux Journal The Original Magazine of the Linux Community (http://www.linuxjournal.com/): Uma das primeiras revistas sobre Linux, com conteúdo contendo tutoriais, projetos, exames de produtos, conselhos e opiniões de especialistas.

The Register: Sci/Tech News for the World (http://www.theregister.co.uk/): Notícias, histórias e reportagens sobre ciência e tecnologia.

The Geek Stuff (http://www.thegeekstuff.com/): Com postagens de guias, tutoriais, dicas, truques sobre Linux, bando de dados, segurança e web. Focado em artigos que possam ensinar ou ajudar a resolver um problema.

How-To Geek - Computer Help from your Friendly How-To Geek (http://www.howtogeek.com/): Um site com a intenção de ser o melhor em fonte de artigos do tipo "Como Fazer" sobre qualquer coisa na computação, com conteúdo fácil o bastante para os iniciantes mas também útil para os geeks em geral.

Chris Pirillo (http://chris.pirillo.com/): Este geek viciado por hardware e drogado por software é uma das personalidades mais famosas na Internet. É entusiasta e consultor de tecnologia, já publicou livros e já foi apresentador de TV. Em seu blog, ele cobre assuntos sobre hardware, software, tecnologia, eventos técnicos e muito mais.

ReadWriteWeb - Web Apps, Web Technology Trends, Social Networking and Social Media (http://www.readwriteweb.com/): Este blog é conhecido por oferecer alguns dos comentários mais criteriosos sobre as novidades diárias na indústria da Internet. É o número um no mundo em publicação de informação tecnológica.