sexta-feira, 29 de maio de 2009

Contando as estrelas

A maioria das estrelas não podem ser vistas a olho nu, o olho humano sem ajuda ótica só consegue enxergar um astro de até sexta magnitude, portanto sem alcançar alguma estrela além da nossa galáxia. Desta forma torna-se necessário o uso dos telescópios para poder enxergar mais adiante.

O universo visível é o espaço máximo no qual o homem pode enxergar com o uso do mais potente telescópio e este alcance vem aumentando com os avanços da tecnologia.

Em 2004 o centro de operações do telescópio espacial Hubble divulgou uma imagem de uma observação do espaço profundo. Esta observação detectou objetos de até 30ª magnitude e foi chamada de "Hubble Ultra Deep Field" (HUDF).

O telescópio Hubble capturou 800 exposições de um mesmo ponto distante por durante quatro meses, realizando 400 órbitas no planeta, com duas exposições por órbita. Isto aconteceu entre 24 de setembro de 2003 à 16 de janeiro de 2004 e acumulou um total de 11,3 horas de tempo de exposição.

Dentro deste campo ultra profundo foram coletadas aproximadamente 10.000 galáxias. Toda a área da esfera celeste é 12,7 milhões de vezes maior do que este minúsculo campo observado pelo telescópio Hubble. Sendo assim, se extrapolar esta contagem para todo o céu, terá uma estimativa de 127 bilhões de galáxias.

Uma galáxia típica tem aproximadamente 200 bilhões de estrelas. Multiplicando pelo número de galáxias tem-se um total de 25,4 sextilhões (2,54x10^22) de estrelas. Lembre-se, isto enxergando objetos até 30ª magnitude.

Quer ver todos os zeros?

25.400.000.000.000.000.000.000

Segue a imagem capturada pelo telescópio Hubble:

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