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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Conhecendo o desempenho de uma câmera digital com o Flickr

O Flickr é um site de hospedagem e compartilhamento de fotografias digitais. É semelhante a uma rede social, onde os usuários podem criar álbuns para organizar, armazenar as fotos e assim publicá-las na Web. O Flickr serve também como um fotolog.

Atualmente, existem mais de cinco bilhões de fotos armazenadas no Flickr, tiradas por fotógrafos domésticos, amadores e até profissionais, de toda parte do mundo. Toda esta base de dados possibilitou ao Flickr um nível de organização e estatística muito interessante, sobre os equipamentos fotográficos geradores das imagens.

Os arquivos de imagem, criados pela maioria das câmeras digitais, possuem incorporados à eles um conjunto de informações técnicas sobre a captura da imagem, na forma de metadados etiquetados. Estas informações seguem o padrão EXIF e são semelhantes as etiquetas ID3 dos arquivos no formato MP3.

Das informações armazenadas sob o padrão EXIF, e isto incluem-se resolução, abertura, tempo de exposição, objetiva, filtros etc. pode-se obter a marca e o modelo da câmera digital. O Flickr, obtendo toda esta informação, criou uma página em seu site para organizar e classificar, pelo equipamento, todo o acervo de fotos. Desta forma torna-se possível encontrar fotos (e vídeos) feitas de uma marca e modelo específico de câmera digital.

No site do Flickr, pelo "Localizador de câmeras" (http://www.flickr.com/cameras) temos uma lista de todas as marcas que possuem fotos armazenadas, além de um gráfico com as câmeras mais populares na comunidade do Flickr. Indo pelas marcas podemos especificar um modelo e então explorar o conteúdo do modelo determinado. As fotos ainda estão agrupadas em algumas situações como retrato, macro, noturna, paisagem e ação.

Se precisar conhecer o desempenho e a qualidade fotográfica de alguma câmera digital, basta localizar suas respectivas fotos para realizar uma avaliação. O Flickr tornou-se então um imenso mostruário das imagens geradas pelas câmeras digitais, de dezenas de marcas e centenas e mais centenas de modelos. É realmente impressionante, vale conferir.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

DFF - Sistema para forense digital

O DFF, Digital Forensics Framework (http://www.digital-forensic.org/), é um projeto dedicado para a forense digital.

O propósito deste sistema é oferecer um ambiente modular de forense digital para os profissionais de TI, com capacidade de realizar análises e de extrair dados suspeitos dos arquivos.

Estes arquivos podem vir de aquisição de dados de mídias digitais, como discos rígidos, memória RAM, dispositivos móveis ou pacotes capturados pela rede. Também podem vir de dados deletados que foram recuperados.

A informação é processada em um recipiente virtual de somente leitura, que preserva a integridade e autenticidade dos dados.

Principais características:

- Visualizadores de imagens, vídeos, textos, sistemas de arquivos.
- Análise de linha do tempo.
- Visualizador hexadecimal.
- Gerenciamento de volumes, partições.
- Manipulação de arquivos.
- Leitura de metadados, EXIF, estrutura de dados etc.
- Memória volátil: Windows XP (volatility).
- Sistemas de arquivos FAT 12/16/32, NTFS, EXTFS 2/3/4.
- Recuperação de dados, "file carving".
- Análise do registro do Windows.

O DFF é dividido em três camadas distintas de software, que comunicam entre si através de uma API modular:

- O núcleo.
- As interfaces de usuário.
- Os módulos.

A primeira camada é o núcleo da aplicação. É usado para carregar e executar os plugins.

A segunda camada é composta de plugins e módulos, invocados pelo núcleo. Cada um é designado para analisar tipos específicos de dados, como dados da RAM e sistemas de arquivos.

A terceira camada é composta da interface ao usuário. Esta camada é usada para selecionar a origem dos dados que serão analisados e visualizar os resultados das análises. As interfaces são a gráfica e o shell para linha de comando.


O DFF ainda é um projeto novo mas já está bastante funcional. Se o projeto crescer, novos módulos devem ser desenvolvidos e assim, o DFF oferecerá muitos recursos para a computação forense.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Resolução da câmera digital e qualidade da imagem

Atualmente as câmeras de fotografia digitais conseguem produzir uma imagem de até 12 megapixels, ou até mais que isso. Entretanto muitas fontes de informação publicam conselhos mostrando a resolução ideal para cada tipo de consumidor, com a intenção de evitar o desperdício. Contudo não devemos nos prender a somente um tipo de uso, é possível que se possa um dia precisar de algo mais.

Semelhante a um mosaico, toda imagem digital é formada por minúsculos quadradinhos chamados pixels. Se ampliar o bastante qualquer imagem digital, os pixels poderão ser vistos. Cada pixel é formado por uma única cor e brilho, e milhões destes pixels quando combinados juntos formam uma imagem digital. Quanto mais pixels a imagem tiver, maior poderá ser a sua resolução para um determinado uso. Um milhão de pixels é igual a 1 megapixel (MP) e este número é formado multiplicando-se as dimensões da imagem, por exemplo 3264x2448 é igual a 7.990.272 pixels, aproximadamente 8 MP.

A necessidade do número de megapixel em uma imagem vai depender do destino desta imagem. Para a apresentação em um monitor de alta resolução (1680x1050), ou em uma TV FullHD (1920x1080), ou uma impressão tamanho 10x15cm em 300dpi, uma imagem de dois megapixels já é suficiente.

Quanto maior a resolução da imagem, maior poderá ser a sua ampliação numa impressão em papel. E apesar da apresentação em um monitor não obter melhorias com imagens de resoluções mais altas, durante a visualização de toda a imagem na tela, um número maior nos megapixels permitirá um maior efeito de aproximação da imagem, o conhecido zoom.

Abaixo apresento um teste que mostra a diferença de detalhe que uma imagem com maior resolução pode conseguir. As fotografias foram realizadas a 100 centímetros de distância do objeto sem utilizar qualquer efeito zoom da câmera e em resoluções de 8, 5, 3 e 1 megapixel. Perceba a melhoria na nitidez quando a resolução é maior.


É claro que as características da lente e do sensor da câmera são os principais fatores para a qualidade da imagem. Entretanto infelizmente nunca encontrei algum estudo que apresentasse qual o limite de resolução das pequeninas lentes usadas nas câmeras digitais. Esta é uma característica bastante divulgada quando se trata de telescópios, o poder de separação dos astros, mas para câmeras fotográficas nunca se fala. Pelo menos até 8 megapixels a qualidade melhora, não tornando a lente objetiva um fator limitador para isto.

Curiosamente, para uma câmera convencional estima-se que a qualidade do filme de 35 mm é de cerca de 20 milhões de pixels. Uma excelente resolução!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

EXIF: Formato de Arquivo de Imagem Intercambiável

O EXIF, que é a sigla para "Exchangeable Image File Format", é um padrão para armazenar informações de intercâmbio em arquivos de imagens fotográficas, especialmente as imagens que usam a compressão JPEG ou TIFF. Este formato é parte do padrão DCF (Regra de Projeto para Sistema de Arquivo de Câmeras) desenvolvido pela JEITA (Associação Japonesa das Indústrias Eletrônicas e de Tecnologia da Informação) para encorajar a interoperabilidade entre dispositivos de imagens.

Provavelmente todas as câmeras fotográficas digitais utilizam este padrão no armazenamento de seus arquivos de fotos. Este padrão une as especificações para os arquivos JPEG ou TIFF, adicionando os caracteres de metadados em cada arquivo de foto.

Estes caracteres de metadados embutidos nos arquivos guardam informações como marca e modelo da câmera, data e hora, resolução, abertura, velocidade do obturador, exposição, velocidade ISO etc. Quase todas as configurações da câmera no momento em que a foto foi realizada são armazenadas por estes caracteres de metadados.

Estas informações são úteis no intercâmbio dos arquivos entre diversos equipamentos fotográficos, principalmente quando se realiza uma cópia impressa da fotografia por equipamentos que se conectam diretamente à câmera.

No computador estas informações podem ser vistas pelo gerenciador de arquivos, por exemplo quando clicamos para ver as propriedades do arquivo, ou através dos softwares de visualização e ou edição de imagens.

Não somente os equipamentos eletrônicos mas nós também podemos tirar proveito destas informações, como por exemplo renomear os arquivos acrescentando a data e a hora de quando as fotografias foram realizadas. Alguns softwares podem fazer isto em lote.

Se você não conhecia o EXIF, procure seus arquivos de fotos digitais e veja por si mesmo estas informações.

Estes sites abaixo fornecem as especificações para o EXIF:

http://www.exif.org/specifications.html
http://www.jeita.or.jp/cgi-bin/standard_e/list.cgi?cateid=1&subcateid=4