Este artigo foi publicado na revista Scientific American Mind, edição de Novembro de 2009:
O nosso cérebro é conectado para executar cálculos que nos permitem decidir o quanto distante está um objeto quando nós andamos ou saltamos por cima, ou estendemos a mão por um copo de leite. Ainda que esta tarefa possa parecer fácil, esta tarefa ativa um profundo cálculo surpreendentemente complexo.
Quando nós olhamos um objeto, os nossos olhos projetam a estrutura tridimensional dentro da retina bidimensional. Para ver em três dimensões, o nosso cérebro precisa reconstruir o mundo tridimensional vindo da imagem bidimensional da retina. Nós temos aprendido a distinguir a profundidade usando uma variedade de sinais visuais, umas envolvendo somente um olho (visão monocular) e outras envolvendo ambos os olhos (visão binocular).
A visão binocular proporciona uma percepção mais precisa da profundidade, permitindo-nos distinguir pequenas diferenças entre as imagens de ambas retinas, enquanto que a visão monocular nos proporciona um largo campo de visão. A oclusão, que é um sinal monocular segundo o qual um objeto que está próximo obstrui parcialmente um outro mais distante, permite o cérebro distinguir as distâncias relativas. Quando um objeto obstrui um outro, o observador pode graduar as distâncias relativas destes objetos.
Uma outra sinalização monocular é a paralaxe, a qual ocorre quando o observador move seu corpo (ou somente sua cabeça) para obter informações sobre a distância relativa entre os objetos. Pelo movimento da cabeça para trás e para frente, este movimento permite ver os objetos por ângulos levemente diferentes. Um objeto próximo se moverá mais rapidamente diante da retina (criando uma ampla paralaxe) do que um objeto distante, permitindo determinar qual objeto está mais próximo. Quando está dirigindo um veículo, por alguns instantes, as coisas mais próximas passam mais rapidamente e os objetos mais distantes parecem imóveis.
Embora o nosso circuito cerebral seja geneticamente programado para distinguir profundidades vindas da visão, isto necessita alguma experiência para calibrá-lo. Inicialmente as crianças são ruins em distinguir as distâncias, mas com o tempo elas treinam seus cérebros para realizar tal cálculo. Os adultos se tornam experientes em distinguir profundidades mas somente com os objetos familiares no meio ambiente. Em um território desconhecido, a distinção automática da profundidade falha porque nosso cérebro ainda não possui novos sinais calibrados do ambiente. Diante destes novos cenários, nós temos que treinar novamente nosso cérebro para calcular as distâncias.
O nosso cérebro é conectado para executar cálculos que nos permitem decidir o quanto distante está um objeto quando nós andamos ou saltamos por cima, ou estendemos a mão por um copo de leite. Ainda que esta tarefa possa parecer fácil, esta tarefa ativa um profundo cálculo surpreendentemente complexo.
Quando nós olhamos um objeto, os nossos olhos projetam a estrutura tridimensional dentro da retina bidimensional. Para ver em três dimensões, o nosso cérebro precisa reconstruir o mundo tridimensional vindo da imagem bidimensional da retina. Nós temos aprendido a distinguir a profundidade usando uma variedade de sinais visuais, umas envolvendo somente um olho (visão monocular) e outras envolvendo ambos os olhos (visão binocular).
A visão binocular proporciona uma percepção mais precisa da profundidade, permitindo-nos distinguir pequenas diferenças entre as imagens de ambas retinas, enquanto que a visão monocular nos proporciona um largo campo de visão. A oclusão, que é um sinal monocular segundo o qual um objeto que está próximo obstrui parcialmente um outro mais distante, permite o cérebro distinguir as distâncias relativas. Quando um objeto obstrui um outro, o observador pode graduar as distâncias relativas destes objetos.
Uma outra sinalização monocular é a paralaxe, a qual ocorre quando o observador move seu corpo (ou somente sua cabeça) para obter informações sobre a distância relativa entre os objetos. Pelo movimento da cabeça para trás e para frente, este movimento permite ver os objetos por ângulos levemente diferentes. Um objeto próximo se moverá mais rapidamente diante da retina (criando uma ampla paralaxe) do que um objeto distante, permitindo determinar qual objeto está mais próximo. Quando está dirigindo um veículo, por alguns instantes, as coisas mais próximas passam mais rapidamente e os objetos mais distantes parecem imóveis.
Embora o nosso circuito cerebral seja geneticamente programado para distinguir profundidades vindas da visão, isto necessita alguma experiência para calibrá-lo. Inicialmente as crianças são ruins em distinguir as distâncias, mas com o tempo elas treinam seus cérebros para realizar tal cálculo. Os adultos se tornam experientes em distinguir profundidades mas somente com os objetos familiares no meio ambiente. Em um território desconhecido, a distinção automática da profundidade falha porque nosso cérebro ainda não possui novos sinais calibrados do ambiente. Diante destes novos cenários, nós temos que treinar novamente nosso cérebro para calcular as distâncias.
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